Medicina & Arte

domingo, janeiro 25, 2009

SAÚDE e DOENÇA

Um objectivo realista para a redução de peso de uma pessoa com peso excessivo é...

...5% a 10% do peso inicial após 6 meses.

SAÚDE e DOENÇA

A comida rápida é o mau hábito mais apontado pelos pais das crianças estudadas


Estudo realizado nos EUA
Maus hábitos alimentares podem surgir ainda na infância

Os jovens podem desenvolver hábitos alimentares pouco saudáveis vários anos antes da adolescência. Um estudo publicado no “Journal of Nutrition Education and Behavior” sugere que esta mudança pode ocorrer quando as crianças passam da idade pré-escolar para a escolar.
Investigadores da Universidade do Tennessee, em Knoxville, e da Brown University Medical School, inquiriram as mães de 174 crianças, com idades entre os dois e os doze anos. As crianças estudadas foram divididas em dois grupos: dos dois aos cinco anos e dos seis aos 12 anos. O peso e a altura das crianças foram obtidas de registos médicos, enquanto os questionários sobre os hábitos alimentares e de actividade física foram preenchidos pelas mães.

Entre os dois grupos foram registadas diferenças alimentares e de exercício físico. As mães do grupo mais velho apontaram hábitos menos saudáveis que as outras: maior consumo de sal, doces e bebidas açucaradas, menos refeições em família, menos actividade física e mais horas em frente à televisão, especialmente aos fins-de-semana.

Mas o estudo, citado pelo “Medical News Today”, revelou que os hábitos das crianças mais jovens também não são os mais adequados. “Apesar de as crianças em idade pré-escolar terem hábitos alimentares mais saudáveis, de acordo com os pais, estas crianças cumprem apenas duas recomendações nutricionais: consumo diário de fruta e poucas gorduras. Todos os outros pais relataram padrões de alimentação e tempos livres que não correspondem às recomendações actuais”, escreveu Hollie A. Raynor, investigadores da Universidade do Tennessee e co-autora do estudo.

SAÚDE e DOENÇA

Os especialistas defendem que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam


Comprimidos à venda ainda este ano
União Europeia aprova medicamento não sujeito a receita médica para combater obesidade
Os comprimidos de 60 miligramas de orlistato estarão à venda nas farmácias portuguesas ainda no primeiro trimestre deste ano. É o primeiro medicamento para perder peso sem receita médica no mercado europeu.
O medicamento sem receita médica recebeu agora autorização para ser libertado no mercado dos 27 países membros da UE o que deverá acontecer nos próximos mesesa. O orlistato está indicado para o combate da obesidade actuando no sistema digestivo e impedindo a absorção da gordura e há já cerca de dez anos está disponível como tratamento em doses de 120 miligramas, sujeito a receita médica.

A farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) anunciou hoje que recebeu autorização para apresentar o orlistato 60 miligramas “a adultos com um IMC de 28 kg/m ou superior”. Segundo defendem, os ensaios clínicos demonstraram que, quando associado a uma dieta baixa em calorias e com menos gordura, o orlistato 60 miligramas pode ajudar a perder 50% mais de peso do que se estivesse só a fazer dieta. Desde 2007 que é possível comprar as pílulas de 60 miligramas de orlistato nos Estados Unidos da América.

O laboratório acrescenta que “o perfil de segurança e eficácia do orlistato está bem documentado e foi estabelecido com base em dados de mais de 100 estudos clínicos”. Como todos os fármacos, a toma deste medicamento pode ter efeitos secundários que passam por gases e outras perturbações intestinais ligeiras. Porém, estudos anteriores já associaram este princípio activo a alguns efeitos secundários mais graves. Dois estudos realizados no Canadá e na Dinamarca, divulgados em 2007, revelaram que três medicamentos usados para emagrecer aumentam o risco de reacções adversas do foro psiquiátrico, como a depressão e a ansiedade. Dois deles – a Sibutramina e o Orlistato (na dose de 120 miligramas) – são comercializados em Portugal mediante a apresentação de receita médica. Em Fevereiro de 2007 a GSK fechou um acordo com a Roche (que comercializa o orlistato 120 miligramas) que a autoriza a comercializar a versão de 60 miligramas sem receita.

Os especialistas defendem que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam.

POESIA

Fernando Pessoa

Onde você vê um obstáculo,
alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa...
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura."

POESIA

Eu
(Florbela Espanca)

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

POESIA

Lágrimas Ocultas (Florbela Espanca)

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que rí e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

sábado, janeiro 24, 2009

CHICAGO

CHICAGO

CHICAGO

SAÚDE e DOENÇA

rticle paru le : Jeudi 22 Janvier 2009

Les maladies cardiovasculaires, 1ère cause de mortalité dans le monde


L´état de santé du monde : nouvelle étude sur la charge mondiale de morbidité. OMS 2008.
Selon la dernière étude de l´Organisation mondiale de la Santé (OMS) sur la charge mondiale de la morbidité, qui a été publiée en fin d´année 2008, les maladies cardiovasculaires sont la principale cause de mortalité dans le monde. Ce travail onusien présente une image complète de l´état de santé au niveau mondial et régional à partir des dernières données collectées et analysées, celles de 2004. On dispose ainsi d´une comparaison précise des décès, des maladies et des traumatismes selon la région, l´âge, le sexe et le revenu national. Cette étude détaille les dix principales causes de décès et fournit des estimations relatives à plus de 130 causes de maladies et de traumatismes.
Les maladies cardiovasculaires arrivent donc en tête dans le monde où les cardiopathies coronariennes et les AVC/maladies cérébrovasculaires engendrent à elles seules 21,9% des décès. Voire même 25,6% dans les pays à revenu élevé. Un quart des décès dans les pays industrialisés est ainsi du aux maladies cardiovasculaires, première cause de mortalité. Même dans les pays à faible revenu, les coronaropathies font des ravages : elles se placent en deuxième position en termes de mortalité (9,4%), derrière les infections respiratoires inférieures, les AVC n´atteignant que la 6ème position. Pourtant, au moins 80% des décès prématurés imputables aux cardiopathies et aux AVC pourraient être évités grâce à une alimentation saine, de l´exercice physique et le renoncement au tabagisme… Des mesures à prendre au plus tôt à l´échelon international car le vieillissement de la population va contribuer à l´augmentation prochaine du nombre des cardiopathies (et des cancers d´ailleurs), partout dans le monde, même dans les pays pauvres.

Dans ce rapport de l´OMS, d´autres constats sont aussi frappants :

- Presque tous les dix millions d´enfants de moins de cinq ans qui meurent chaque année pourraient survivre s´ils pouvaient bénéficier d´interventions sanitaires de base. La dénutrition est la première cause (au moins 30%) ; près de vingt millions d´enfants sont gravement dénutris dans le monde…
- Chez les enfants, 90% des décès par paludisme et par VIH/Sida et 50% des décès par maladies diarrhéiques et à des pneumonies touchent des Africains,
- Le VIH/sida est la principale cause de mortalité chez les adultes en Afrique,
- Le cancer du poumon est la cause de mortalité par cancer la plus fréquente dans le monde, - La perte auditive, les problèmes de vision et les troubles mentaux constituent les causes les plus courantes d´incapacité,
- Partout dans le monde, les hommes âgés de 15 à 60 ans courent beaucoup plus de risques de mourir que les femmes du même âge. Ces décès sont dus essentiellement à des taux plus élevés de cardiopathies, et aux traumatismes, notamment engendrés par la violence et les conflits. Cette différence est la plus marquée en Amérique Latine, aux Caraïbes, au Moyen-Orient et en Europe de l´Est,
- La dépression est la principale cause d´années perdues pour cause d´incapacité, la charge étant plus lourde de 50% chez les femmes que chez les hommes,
- Tant dans les pays à revenu faible que dans ceux dont le revenu est élevé, les problèmes liés à l´usage nocif de l´alcool figurent parmi les dix premières causes d´incapacité.

Ces données renforcent la position de l´OMS qui est de soutenir, maintenant plus que jamais, les soins de santé primaire, thème de son Rapport annuel sur la santé dans le monde 2008.

POESIA

A chaga que, Senhora, me fizestes


A chaga que, Senhora, me fizestes,
não foi pera curar-se em um só dia;
porque crescendo vai com tal porfia
que bem descobre o intento que tivestes.

De causar tanta dor vos não doestes.
Mas, a doer-vos, dor me não seria,
pois já com esperança me veria
do que vós que em mim visse não quisestes.

Os olhos com que todo me roubastes
foram causa do mal que vou passando;
e vós estais fingindo o não causastes.

Mas eu me vingarei. E sabeis quando?
Quando vos vir queixar porque deixastes
ir-se a minha alma neles abrasando.

Camões

POESIA

Depressão


Aqui nos dias que correm
Além da vertigem que a todos cega
As mágoas diversas corroem
A alegria que se lhes nega

Núcleos suspeitos vão tecendo
Malhas para tudo abarcar
O prazer de criar vai morrendo
Forçando a natureza a mudar

Em conflito permanente
Numa ameaça constante
Rasga-me a pele de repente
O teu gume lancinante
Num covil perdido
Bem dentro de nós
Quero ficar escondido
Breves instantes a sós

Descendo ao Inferno dos sentimentos
Ausentes num lugar sem fundo
Ultrapassando todos os lamentos
Fingindo não ser deles este mundo

Dizem que há quem se deprima
Para continuar a crescer
Eu vi alguém matar a rotina
Para só então renascer

Poema de Hélder Dias

FOTOGRAFIA

FORMAÇÃO MÉDICA...Actualização)

LDL Cholesterol Goals (ATP III Update)

* Very high risk (New)
o Cardiovascular disease plus multiple risk factors (especially diabetes), or
o Severe/poorly controlled risk factors, or
o Metabolic syndrome, or
o Acute coronary syndrome
o LDL-C Goal : <100 mg/dL or optional goal <70 mg/dL
* High risk
o Coronary heart disease (CHD) or CHD risk equivalents (10-year risk >20% )
o LDL-C Goal: <100 mg/dL
* Moderately high risk
o 2 or more risk factors (10-year risk 10%-20%)
o LDL-C Goal: <130 mg/dL or optional goal <100 mg/dL
* Moderate risk
o 2 or more risk factors (10-year risk 5%-10%)
o LDL-C Goal: <130 mg/dL
* Low risk
o LDL-C Goal: <160 mg/dL
o 0-1 risk factors

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Use of Atypical Antipsychotic Drugs Increases Risk of Sudden Cardiac Death

NEW YORK -- January 15, 2009 -- Patients aged 30 to 74 years who took atypical antipsychotics such as risperidone (Risperdal), quetiapine (Seroquel), olanzapine (Zyprexa), and clozapine (Clozaril) had a significantly higher risk of sudden death from cardiac arrhythmias and other cardiac causes than patients who did not take these medications, according to a study published in the January 15 issue of the New England Journal of Medicine.

"This study provides critical information about the safety of atypical antipsychotics that can be used to make important treatment decisions for patients," said Carolyn M. Clancy, MD, Agency for Healthcare Research & Quality, Rockville, Maryland.

"These findings will help clinicians and patients weigh the risks versus the benefits of these drugs before prescribing them for treatment of depression or other off-label uses for other conditions."

sexta-feira, janeiro 23, 2009

POESIA

BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!
Machado de Assis

FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA

POESIA

Caminhos da Ausência

Desafinado é o meu caminho,
Sem a música dos teus passos...
E no silêncio torturante dessa estrada
Ouço-te ao longe, como uma sinfonia inacabada...
Quando te ausentas de mim
Sou pássaro aflito, asas aos céus estendidas,
Triste pássaro de asas feridas...

Quando te vais de mim
Permaneço pousado na esperança
Onde habitam meus sonhos e desejos
Ensaio vôos de alegria,
Acalentando o instante de voar
Rumo ao horizonte que me convidas...

Flutuas nas cores da minha memória,
Pintando o cenário da minha solidão
Com os matizes das tuas lembranças
Lá fora, a espera, apossa-se dos meus anseios,
Acariciando-me em sutis devaneios.
O vento que desfolha minhas madrugadas
Sopra-te meus tantos versos
Na profusão de mais uma alvorada...

Confesso-me através de cada letra,
Revelando meus segredos e intenções
É no dedilhar de cada nota dessa minha lira,
Que ouves a voz da minha saudade
Há uma devota eternidade
Elevando-se, súplice, no altar do destino,
E entre os ponteiros do tempo,
Roga, ansiosa, pelo encontro dos nossos olhares

© Fernanda Guimarães e J.B. Xavier

FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA

FOTOGRAFIA

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Article paru le : Jeudi 22 Janvier 2009

AVK : l´automesure de l´INR est performante


« Résultats du PHRC autocontrôle de l´anticoagulation » aux XIXèmes Journées Européennes de la Société Française de Cardiologie (Paris 16 janvier).
La mesure du niveau d´anticoagulation est impérative pour les 900 000 personnes sous anti-coagulants oraux en France, quelles que soient les raisons de la mise sous AVK : arythmie par fibrillation atriale, pathologie veineuse thrombo-embolique, prothèses valvulaires cardiaques… Le contrôle de l´efficacité des AVK passe par le calcul de l´INR fait au laboratoire avec des automates à partir d´une simple prise de sang. Il existe également des appareils unitaires utilisables par les patients eux-mêmes qui sont largement diffusés dans plusieurs pays d´Europe et Outre-Atlantique mais pas en France. L´automesure de l´INR est une méthode validée de suivi thérapeutique dès lors que le patient a reçu une éducation adaptée.
Le maintien dans la zone cible d´INR est capital pour éviter les risques hémorragiques ou au contraire thrombo-emboliques. C´est une difficulté thérapeutique bien connue des AVK. Cette classe de médicaments reste au premier rang des complications iatrogènes en France. Selon l´étude EMIR, une hospitalisation sur 200 est motivée par un accident grave lié à la prise d´AVK ; 12,3% des hospitalisations sont dues à des effets indésirables des AVK, d´après les données de 2007 qui sont comparables à celles d´il y a dix ans. Or une variation inappropriée de l´INR par rapport à sa valeur cible peut entraîner une diminution de la survie globale, tout particulièrement en cas de prothèse cardiaque mécanique.
C´est dans le cadre du suivi des patients ayant bénéficié d´un remplacement valvulaire que s´est menée, à Clermont-Ferrand, une étude comparant l´impact d´un suivi INR conventionnel par rapport à une automesure à domicile. Les patients des deux groupes ont reçu une éducation au traitement par AVK identique, plus poussée que celle délivrée habituellement. Deux appareils de mesure ont été utilisés afin de valider le principe de l´automesure et non l´utilisation d´un appareil particulier.

On constate sur une année :

- une très bonne corrélation entre les mesures faites au laboratoire et les mesures faites avec les deux appareils,
- un temps passé dans la zone thérapeutique augmenté dans le groupe appareil,
- une plus grande stabilité des résultats autour de la cible INR dans le groupe appareil,
- aucun accident hémorragique grave dans le groupe appareil versus 4,9 % dans le groupe conventionnel,
- aucun effet indésirable du fait de l´utilisation des appareils,
- une amélioration du confort des patients du groupe appareil, qui ont tous souhaité prolonger l´expérience.
Il apparaît ainsi qu´après une éducation thérapeutique spécifique, l´utilisation d´appareils d´automesure de coagulation permet de réaliser des contrôles fiables améliorant la qualité de du traitement et tout en diminuant les redoutables complications inhérentes à un mauvais contrôle

quarta-feira, janeiro 21, 2009

FOTOGRAFIA

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

La maladie expliquée Allergies alimentaires : vraies ou fausses allergies ?
La confusion est fréquente entre les vraies et les fausses allergies alimentaires. De nombreuses intolérances sont qualifiées d’allergies. Or, leur mécanisme et leur traitement diffèrent.


L’allergie est une réaction immunitaire provoquée par le contact d’un allergène avec l’organisme. L’organisme se défend de l’agression par l’allergène en fabriquant des anticorps contre cet allergène.

La réaction immunitaire met en jeu un ensemble de cellules dont les mastocytes qui produisent certaines substances chimiques, dont la principale est l’histamine, responsables des symptômes observés (rougeur, gonflement). Comme souvent en matière d'immunité, l’organisme garde la « mémoire » de cette réaction avec pour conséquence un redémarrage des symptômes à l'agent causal (allergène) à chaque exposition.

Moins fréquentes que les vraies, les fausses allergies alimentaires peuvent toucher n’importe qui. Elles ne mettent pas en jeu des allergènes mais la production de substances chimiques soit parce que l’aliment ingéré en contient (exemples : avocat, chocolat, figue, gibier, gruyère, levure de bière, poisson fumé, raisin), soit parce qu’il favorise leur libération (exemples : alcools, ananas, blanc d’oeuf, charcuterie, chocolat, choux, conserves de poissons, crustacés, épinards, fraises, fromage fermenté, papaye, poisson séché, tomates, etc).

En cas de fausse allergie, l’ampleur de la réaction dépend de la dose ingérée (pour le poisson, de sa fraîcheur aussi) et ne se produit donc pas en cas de consommation minime. De plus, elle ne s’aggrave pas dans le temps. Le problème est cependant complexe car un même aliment, comme le blanc d’oeuf ou les crustacés par exemple, peut être responsable d’une vraie comme d’une fausse allergie. Pour s’y retrouver, il faut donc faire appel aux tests allergologiques.

L'intolérance alimentaire ne met pas en jeu le système immunitaire. L’exemple le plus connu est l’intolérance au lactose par déficit enzymatique en lactase qui normalement transforme le lactose en glucose et galactose dans l’intestin. Cette intolérance se traduit par des douleurs abdominales, des diarrhées. A ne pas confondre avec l’allergie aux protéines du lait de vache qui est une vraie allergie.

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Le diabète, facteur de risque de démence ?
L'altération des fonctions cognitives chez les personnes âgées est liée à plusieurs facteurs de risque, dont certains commencent aujourd'hui à être mieux identifier. Ainsi, le diabète, et de façon plus large les dysglycémies, semblent être des facteurs de risque non négligeables de survenue de démence, comme le montrent plusieurs études récentes.
21/1/09

terça-feira, janeiro 20, 2009

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Article paru le : Mardi 20 Janvier 2009

Être à la limite supérieure de la normale de la fonction thyroïdienne expose à un risque de fibrillation auriculaire


Heeringa J et al. High normal thyroid function and risk of atrial fibrillation : the Rotterdam Study. Arch Intern Med 2008 ; 168 : 2219-2224.
Pr Philippe Chanson
On sait que l´hyperthyroïdie franche mais également l´hyperthyroïdie infraclinique est un facteur de risque indépendant de fibrillation auriculaire.
Un groupe néerlandais s´est donc demandé si le fait d´être à la limite supérieure de la normale exposait aussi au risque de fibrillation auriculaire. Pour cela, ils se sont basés sur une étude prospective de population menée chez le sujet âgé à Rotterdam. L´association entre les niveaux de TSH et la survenue d´une fibrillation auriculaire a été examinée chez 1 426 sujets dont les concentrations de TSH étaient dans les valeurs normales (0.4 à 4 mU/l) et qui n´avaient pas de fibrillation auriculaire au début de l´étude. Chez 1 177 de ces 1 426 personnes, l´association entre la T4 libre et la fibrillation auriculaire a également été étudiée. Au cours d´un suivi médian de 8 ans, 105 nouveaux cas de fibrillation auriculaire sont survenus. Le risque de fibrillation auriculaire est associé à la concentration de TSH. Le hazard ratio ajusté en analyse multivariée est de 1.94 (IC 95 % 1.13-3.34 entre le quartile inférieur versus le quartile supérieur : p, pour la tendance, = 0.02). Le niveau ajusté en analyse multivariée de la T4 libre montre également une association progressive avec le risque de fibrillation auriculaire (HR = 1.62, IC 95 % 0.84-3.14 en comparaison du quartile supérieur vs le quartile inférieur, p pour la tendance = 0.06).
Même à l´intérieur de la fourchette normale des paramètres thyroïdiens, aussi TSH que T4 libre, les personnes qui sont dans le quartile supérieur de la normale ont un risque supérieur de développement une fibrillation auriculaire

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Article paru le : Mardi 20 Janvier 2009

Contrôle glycémique et complications vasculaires dans le diabète de type 2, la saga continue avec l´étude des Vétérans…


Duckworth W et al. Glucose control and vascular complications in veterans with type 2 diabetes. N Engl J Med 2009 ; 360 : 129-39.
Pr Philippe Chanson
Plusieurs études ont montré que l´intensification du contrôle glycémique chez les patients diabétiques de type 2 réduisait la progression de la microangiopathie mais les effets sur les complications macrovasculaires restent incertains. L´association entre le contrôle glycémique et les pathologies cardiovasculaires n´est pas constante dans les études épidémiologiques et deux études récentes, l´étude ADVANCE et l´étude ACCORD n´ont pas montré de diminution significative des événements cardiovasculaires lorsque le contrôle glycémique est intensif.
L´objectif de l´étude VADT (Veterans Affairs Diabetes Trial) était de comparer les effets du contrôle glycémique intensif et du contrôle glycémique « habituel » sur les événements cardiovasculaires. Cette étude a intéressé 1 791 vétérans de l´armée, âgés en moyenne de 60 ans et qui avaient une réponse insuffisante au traitement de leur diabète de type 2. Ils ont été assignés à recevoir soit un traitement intensif, soit un traitement standard pour leur diabète. Les autres facteurs de risque cardiovasculaire étaient traités de la même manière dans les deux groupes. L´ancienneté du diabète était en moyenne de 11 ans et demi et 40 % des patients avaient déjà eu un événement cardiovasculaire. L´objectif, dans le groupe traité de manière intensive, était une réduction absolue de 1.5 % de l´hémoglobine glyquée en comparaison du groupe traité de manière standard. Le premier critère d´évaluation était le temps entre la randomisation et la survenue d´un premier événement cardiovasculaire majeur (l´événement cardiovasculaire majeur soit un infarctus du myocarde, un accident vasculaire cérébral ou un décès de cause cardiovasculaire, une insuffisance cardiaque congestive, une chirurgie pour maladie vasculaire, une maladie coronarienne inopérable ou une amputation pour gangrène ischémique). Le suivi médian a été 5.6 années. L´hémoglobine glyquée a diminué à 8.4 % dans le groupe traité de manière standard et à 6.9 % dans le groupe traité de manière intensive. Le critère primaire est survenu chez 264 patients du groupe standard et chez 235 dans le groupe intensif (hazard ratio = 0.88, IC 95 % 0.74-1.05, p = 0.14). Il n´y avait aucune différence significative entre les deux groupes pour chacun des composants du critère d´évaluation primaire ni dans le taux de décès ; quelle qu´en soit la cause (hazard ratio = 1.07, IC 95 % 0.81-1.42, p = 0.062). Il n´y avait pas de différence entre les deux groupes pour ce qui concernait les complications microvasculaires. Les taux d´événements secondaires, en particulier les hypoglycémies, étaient de 17.6 % dans le groupe traité de manière standard et de 21.4 % dans le groupe traité de manière intensive.
Selon cette étude, le contrôle glycémique intensif chez les patients dont le diabète de type 2 est mal contrôlé n´a pas d´effet significatif sur la survenue d´événements cardiovasculaires majeurs, sur les taux de décès ou sur les complications microvasculaires. Comme le disent les auteurs dans leur discussion, cela ne signifie pas nécessairement qu´en contrôle glycémique intensif mis en place plus tôt dans l´évolution de la maladie ne pourrait pas avoir un bénéfice, en particulier si des hypoglycémies sévères sont évitées. Quoi qu´il en soit, la prise en charge maximale de l´hypertension, de la dyslipidémie et des autres facteurs cardiovasculaires semble actuellement le moyen le plus efficace de prévenir la morbidité et la mortalité cardiovasculaire chez les diabétiques de type 2.

domingo, janeiro 18, 2009

NEVE

NEVE

NEVE

POSTAL DE VISEU

NEVE

ARTE

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

NEVE

NEVE

NEVE

NEVE

NEVE

NEVE

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

sábado, janeiro 17, 2009

SAÚDE e DOENÇA

Sintomas - sida , hiv

A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a quatro semanas após o momento do contágio. Algumas pessoas apresentam sintomas semelhantes aos de uma gripe como febre, suores, dor de cabeça, de estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Calcula-se que pelo menos 50 por cento dos infectados tenham estes sintomas.

Algumas pessoas também perdem peso e outras, ocasionalmente, podem perder a mobilidade dos braços e pernas, mas recuperam-na passado pouco tempo. A fase aguda da infecção com VIH dura entre uma a três semanas. Todos recuperam desta fase, em resposta à reacção do sistema imunológico, os sintomas desaparecem e observa-se um decréscimo da carga vírica.

Os seropositivos vivem, depois da fase aguda, um período em que não apresentam sintomas, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu organismo o que pode prolongar-se por diversos anos. É neste período que se encontram, actualmente, 70 a 80 por cento dos infectados em todo o mundo.

Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de uma depressão do sistema imunológico. O doente pode referir cansaço não habitual, perda de peso, suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e descamativa, entre outros sintomas.

A fase seguinte na evolução da doença designa-se por SIDA e caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que condiciona o aparecimento de manifestações oportunistas (infecções e tumores).

A evolução da infecção descrita acima, designada como “Evolução Natural da Infecção” pode, actualmente, ser modificada pelo tratamento com os fármacos anti-retrovíricos, podendo os seropositivos nunca chegar a uma fase sintomática da doença.

SAÚDE e DOENÇA

Comportamentos de risco - sida , hiv

Toxicodependentes que se injectam e partilham agulhas, seringas e outro material usado na preparação da droga para injecção.
Pessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm mais do que um parceiro sexual.
Profissionais de saúde - acidentes com contacto com objectos cortantes contaminados (agulhas) ou com sangue, ou outros líquidos orgânicos, contaminados.

SAÚDE e DOENÇA

Prevenção - sida , hiv


Usar sempre preservativo nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura, instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).

Além dos preservativos comuns, vendidos em farmácias e supermercados, existem outros, menos vulgares, que podem ser utilizados como protecção durante as mais diversas práticas sexuais.

É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que, se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem transmitir o vírus.

SAÚDE e DOENÇA

Contágio - sida , hiv


Através de sangue, sémen, fluidos vaginais, leite materno e, provavelmente, dos fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para penetrar no organismo.

A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea.

A transmissão por via sexual nas relações heterossexuais é mais comum do homem para a mulher, do que o contrário, porque o sémen é mais virulento do que os fluidos vaginais. O contágio pode ocorrer em todos os tipos de relação, seja vaginal, anal ou oral, já que as secreções vaginais ou esperma, mesmo que não entrem no organismo, podem facilmente contactar com pequenas feridas e cortes existentes na vagina, ânus, pénis e boca. As relações sexuais com mais riscos são as anais.

De mãe para filho, o vírus pode ser transmitido durante a gravidez, o parto ou, ainda, através da amamentação.

O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.

É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.

SAÚDE e DOENÇA

sida e hiv


A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).

Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.

A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.

ARTE

POESIA

Solidão
Ó solidão! À noite, quando, estranho,
Vagueio sem destino, pelas ruas,
O mar todo é de pedra... E continuas.
Todo o vento é poeira... E continuas.
A Lua, fria, pesa... E continuas.
Uma hora passa e outra... E continuas.
Nas minhas mãos vazias continuas,
No meu sexo indomável continuas,
Na minha branca insónia continuas,
Paro como quem foge. E continuas.
Chamo por toda a gente. E continuas.
Ninguém me ouve. Ninguém! E continuas.
Invento um verso... E rasgo-o. E continuas.
Eterna, continuas... Mas sei por fim que sou do teu tamanho!

Pedro Homem de Mello, in "O Rapaz da Camisola Verde

POESIA

O Amor Tudo Mata quando Morre
Eu morro dia a dia, sabendo-o, sentindo-o,
com a morte do amor em mim.
Esvaiu-se, ensandeceu, partiu,
espécie de sol sepultado por mãos ímpias,
numa cratera de lua, algures,
ou na tristeza de um retrato emudecido
pela ausência de vozes em redor.
Sem ele, a casa ficou deserta
de risos, acenos e afectos, de tudo,
as mãos ficaram ásperas, secas,
a pele do rosto gretada, fria,
e o sangue tornou-se lento e espesso,
incapaz de dar vida às pequenas folhas
orvalhadas da imaginação das noites.
A erva cresce em redor de mim,
os limões ficaram ressequidos sobre
a toalha bordada, num canto da mesa.
O amor tudo mata quando morre,
detendo no seu movimento elementar,
a máquina que ilumina o coração do dia.

José Jorge Letria, in "Quem com Ferro Ama"

POESIA

Sonho. Não Sei quem Sou
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.

Se existo é um erro eu o saber. Se acordo
Parece que erro. Sinto que não sei.
Nada quero nem tenho nem recordo.
Não tenho ser nem lei.

Lapso da consciência entre ilusões,
Fantasmas me limitam e me contêm.
Dorme insciente de alheios corações,
Coração de ninguém.

Fernando Pessoa,

SAÚDE

O que é uma dieta?

Uma dieta pode ser definida como o tipo de hábitos alimentares que cada indivíduo adopta. Dessa definição podemos concluir que cada pessoa tem a sua própria dieta específica, podendo esta ser saudável, ou não (aqui só iremos abordar dietas saudáveis).
Mas se generalizarmos, normalmente utiliza-se a palavra “dieta”, simplesmente para designar uma forma de perder peso e de se manter saudável através de um determinado tipo de alimentação.

Os alimentos são compostos por várias substâncias químicas conhecidas por nutrientes e que, em conjunto, são essenciais ao nosso corpo. Quando o alimento é ingerido, ocorre o processo de digestão, tendo como produto final os elementos que são absorvidos pelo organismo.

Para se ter uma boa alimentação, deve haver um equilíbrio entre qualidade e quantidade dos alimentos, fornecendo desta maneira todos os nutrientes acima citados, necessários para o bom funcionamento do organismo.

Para uma alimentação balanceada é fundamental ingerir pelo menos um alimento de cada grupo abaixo mencionados em cada refeição. As quantidades irão variar com as calorias totais estipuladas.

Existem três grupos diferentes de alimentos, cada um com uma função específica. São eles:

Construtores: fornecem proteínas, necessárias para o crescimento e reparação dos tecidos. Ex: carnes, leite, ovos e feijões.

Energéticos: atuam como "combustível" para o organismo. São aqueles alimentos que nos possibilitam andar, correr, pensar etc. Ex: óleos, macarrão, batata, pães, farinhas,doces, geléias, etc.

Reguladores: é o grupo que fornece vitaminas e minerais, responsáveis por "regular" o funcionamento do organismo. Ex: frutas, verduras e legumes, excepto batata, mandioca, inhame.

SAÚDE

SAÚDE e DOENÇA

Conheça o que mudou na nova Roda dos Alimentos e aprenda a comer de uma forma mais variada, equilibrada e completa.

A Roda dos Alimentos é um instrumento de educação alimentar destinado à população em geral. Esta representação gráfica foi concebida para orientar as escolhas e combinações alimentares que devem fazer parte de um dia alimentar saudável.

Utilizada desde 1977, como parte da Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, a Roda dos Alimentos sofreu recentemente uma reestruturação, motivada pela evolução dos conhecimentos científicos e pelas alterações nos hábitos alimentares portugueses.

Mantendo o formato circular original, associado ao prato vulgarmente utilizado às refeições, a nova versão subdivide alguns dos anteriores grupos e estabelece porções diárias equivalentes, para além de incluir a água no centro desta nova representação gráfica.

A nova Roda dos Alimentos é composta por sete grupos, com funções e características nutricionais específicas:

Cereais e derivados, tubérculos – 28%
Hortícolas – 23%
Fruta – 20%
Lacticínios – 18%
Carne, pescado e ovos – 5%
Leguminosas – 4%
Gorduras e óleos – 2%
Dentro de cada divisão estão reunidos alimentos nutricionalmente semelhantes entre si, para que possam ser regularmente substituídos, assegurando a variedade nutricional e alimentar.

No site da Direcção-Geral da Saúde estão disponíveis mais informações sobre a roda dos alimentos e outras informações sobre alimentação, tais como: as recomendações nutricionais e alimentares para a população portuguesa, princípios para uma alimentação saudável, como diminuir o consumo de gordura, açúcar e sal, e como aumentar o consumo de hortaliças, legumes e frutos.

SAÚDE e DOENÇA

Conselhos para uma Alimentação Saudável

Alguns conselhos alimentares úteis para ajudar a controlar a diabetes:

1. Tente obter e manter o peso dentro dos limites adequados para a sua altura, sexo e actividade física.

2. Faça várias refeições ao dia pois desta forma torna-se mais fácil controlar os níveis de glicose no sangue. Nunca fique muitas horas sem comer.

3. Procure fazer as refeições a horas certas, de acordo com os conselhos do médico ou nutricionista. O horário das refeições deve ser adaptado às doses de insulina e horário em que são tomadas.

4. Procure reduzir o consumo de alimentos fritos e com muita gordura. Opte por alimentos com menor teor de gordura, como queijos com baixo teor de gordura, carne magra, bem como leite meio-gordo ou magro.

5. Procure consumir mais alimentos amiláceos com alto teor de fibras. As fibras existentes, por exemplo, nos feijões, ervilhas, lentilhas, legumes e frutas ajudam a controlar os níveis de glicose no sangue.

6. Evite consumir produtos açucarados. Evite bebidas açucaradas. É mais aconselhável comer um bolo no final de uma refeição do que com o estômago vazio, pois desta forma não origina "picos" muito altos de glicose no sangue.

7. Não utilize sal em excesso. Uma elevada dose de sal contribui para uma pressão arterial alta.

8. Beba bebidas alcoólicas com moderação, mas nunca com o estômago vazio. O álcool pode causar hipoglicémia (ou um nível baixo de glicose no sangue), caso esteja a tomar injecções de insulina ou comprimidos.

9. Evite produtos alimentares e bebidas especiais para diabéticos. Além de serem caros, são desnecessários.

PIRAMIDE ALIMENTAR

SAÚDE e DOENÇA

Boa nutrição

Certifique-se que sua dieta contém todos os nutrientes essenciais para uma boa saúde. Fazer uso do Guia da Pirâmide Alimentar e dos rótulos que informam a composição nutricional em produtos processados pode ajudá-lo a escolher uma dieta saudável. A Pirâmide Alimentar mostra os tipos e quantidades de alimentos que você necessita diariamente para uma boa saúde. Os rótulos dos produtos o ajudam a selecionar os alimentos que se encaixam nas suas necessidades diárias de nutrientes. Uma dieta saudável deve incluir:

Quantidade adequada de vitaminas e minerais. Comer uma ampla variedade de alimentos de todos os Grupos de Alimentos da Pirâmide Alimentar pode ajudá-lo a obter as vitaminas e minerais que você necessita. Caso você ingira menos de 1.200 calorias por dia, pode beneficiar-se ao tomar um comprimido diário de suplemento vitamínico e mineral.

Quantidade de proteínas adequada. A mulher média de mais de 25 anos deve ingerir 50 gramas de proteína por dia, e o homem médio de mais de 25 anos deve ingerir 65 gramas de proteína por dia. A quantidade adequada de proteínas é importante porque previne a destruição dos tecidos musculares e repara todos os tecidos do corpo, como pele e dentes. Para obter a quantidade adequada de proteínas na sua dieta, certifique-se de comer 2-3 porções (veja Figura 2) diárias do Grupo da Pirâmide Alimentar de carne, frango, peixe, feijões secos, ovos e nozes. Todos esses alimentos são boa fonte de proteína.

Figura 1 - Pirâmide Alimentar:


Quantidade adequada de carboidratos. Pelo menos 100 gramas de carboidratos por dia são necessários para prevenir fadiga e desequilíbrio de fluidos. Para certificar-se de ingerir quantidade suficiente de carboidrato, coma 6-11 porções (veja Figura 2) diárias do Grupo da Pirâmide Alimentar de pão, cereal, arroz e massas.

Ingestão diária de 20 a 30 gramas de fibras. A quantidade adequada de fibras alimentares ajuda no bom funcionamento dos intestinos. Você pode obter em torno de 30 gramas de fibras se comer 1 xícara de farelos de cereal, 1/2 xícara de cenouras, 1/2 xícara de feijões, uma pêra de tamanho médio e mais uma maçã de tamanho médio

Figura 2

Uma porção é igual a:

Grupo do pão, cereal, arroz e massas:
1 fatia de pão
30 gramas de cereal pronto para comer
1/2 xícara de cereal cozinhado, arroz ou massa

Grupo do leite, iogurte, e queijos:
1 xícara de leite ou iogurte,
40 gramas de queijo natural
55 gramas de queijo processado

Grupo dos vegetais:
1 xícara de vegetais folhosos crus
1/2 xícara de outros vegetais - cozinhados ou picados
3/4 de xícara de suco de vegetais

Grupos das frutas:
1 maçã, banana ou laranja média
1/2 xícara de fruta cortada, cozinhada ou em conserva

Grupo da carne, frango, peixe, feijões secos, ovos e nozes:
55-85 gramas de carne magra cozinhada, frango ou peixe
1/2 xícara de feijões secos cozinhados ou 1 ovo contam como 30 gramas de carne magra. Duas colheres de mesa de manteiga de amendoim ou 1/2 de xícara de nozes contam como 30 gramas de carne.

Não mais do que 30% das calorias, em média, vindas de gordura por dia, com menos de 10% provenientes de gordura saturada (como a gordura da carne, manteiga e ovos). Limitar a gordura a esses níveis reduz seu risco de enfermidade cardíaca e pode ajudá-lo a perder peso. Adicionalmente, você deveria limitar a quantidade de colesterol na sua dieta. Colesterol é uma substância similar à gordura encontrada em produtos animais como carnes e ovos. Sua dieta deve incluir não mais de 300 miligramas de colesterol por dia (um ovo contém em trono de 215 miligramas de colesterol, e 100 gramas de hambúrguer contém 100 miligramas de colesterol).

Pelo menos 8 a 10 copos, 225 mililitros cada, de água ou bebidas baseadas em água, por dia. Você precisará beber mais água caso faça muito exercício físico.

Esse nutrientes devem vir de uma variedade de alimentos de pouca caloria e nutritivos. Uma forma de obter variedade -- e com isso uma dieta nutritiva e saborosa -- é cada dia escolher os alimentos da Pirâmide Alimentar (veja Figura 1).

SAÚDE

The comparative and cumulative effects of a dietary restriction and exercise on weight loss (2006)

CL Dunn, PJ Hannan, RW Jeffery, NE Sherwood, NP Pronk e R Boyle

International Journal of Obesity.

Efeito relativo da restrição calórica vs. actividade física na perda de peso
A realização de exercício físico pode contribuir para uma melhor adesão aos comportamentos alimentares mais saudáveis. Isto pode dever-se a um aumento dos recursos e bem-estar psicológico, a uma melhor auto-monitorização da ingestão calórica, a factores fisiológicos de regulação do apetite, ou outros mecanismos por esclarecer.

Este estudo longitudinal teve como objectivo analisar os efeitos cumulativos e independentes da restrição calórica e da actividade física na perda de peso. Contou com uma amostra de 962 pessoas, sendo que 674 eram do sexo feminino e 288 do sexo masculino. Os indivíduos da amostra participaram, durante dois anos, num programa de perda de peso.

O estudo revelou que a restrição de gordura alimentar como estratégia isolada contribuiu para a perda de peso em ambos os sexos, enquanto que o exercício físico, por si só, promoveu benefícios na redução do peso apenas nos indivíduos do sexo masculino. As mudanças na alimentação foram em geral mais eficazes do que o aumento da actividade física mas o efeito cumulativo das mudanças de comportamento alimentar e da actividade física foi diferente conforme o género: apenas no sexo feminino foi observada uma interacção nestes comportamentos, verificando-se que a resposta à restrição de gordura alimentar foi maior nas mulheres quando estas tiveram um aumento moderado ou substancial da actividade física.

As principais conclusões deste estudo sugerem que a combinação do aumento da actividade física com as alterações do padrão alimentar é mais eficaz na redução do peso do que quando estas duas alterações comportamentais ocorrem de forma isolada. Ou seja, poderá haver uma relação sinergética entre estes dois comportamentos, pelo menos no sexo feminino, que potencia a gestão bem sucedida do peso corporal.

SAÚDE e DOENÇA

Las mamas o senos se componen de grasa, tejido conectivo y glandular. En este tejido se encuentran las glándulas productoras de leche de las que nacen unos 15 ó 20 conductos mamario, para transportar la leche hasta el pezón, rodeado por la areola. Estos lobulillos y conductos se encuentran en el estroma, un tejido adiposo, en el que también están los vasos sanguíneos y linfáticos. Los tejidos mamarios están conectados, además, con un grupo de ganglios linfáticos, localizados en la axila. Estos ganglios son claves para el diagnóstico del cáncer de mama, puesto que las células cancerosas se extienden a otras zonas del organismo a través del sistema linfático. Cuando se habla de ganglio centinela se alude, precisamente, al ganglio más cercano al lugar donde se localiza el cáncer.

Síntomas
Diversas investigaciones han encontrado un grupo de factores de riesgo, o circunstancias, que hacen a una persona más propensa para desarrollar el tumor.

Edad: el riesgo aumenta con la edad. La mayoría de cánceres de mama se produce sobre los 50 años; a los 60 el riesgo es más elevado y resulta muy poco frecuente por debajo de los 35 años, aunque también es posible.
Sexo: las mujeres son las más propensas a desarrollar cáncer de mama. Los hombres también pueden sufrirlo, pero la probabilidad es de uno por cada cien mujeres.
Antecedentes familiares: las posibilidades aumentan si una hermana, madre o hija ha sufrido esta enfermedad. Además este riesgo se eleva si el familiar que ha padecido cáncer lo ha hecho antes de la menopausia, o si ha afectado a los dos senos.
Haber sufrido otro cáncer: el riesgo de cáncer de mama aumenta si se ha sufrido previamente otro cáncer, especialmente de ovario o de colon, o un carcinoma lobular o ductal in situ (dos tipos de tumor maligno que aparecen en los lóbulos o en los conductos galactóforos de los senos, o conductos mamarios). Otro posible factor de riesgo es una hiperplasia benigna, una especie de tumor no maligno, que altera el tejido del seno.
Menopausia tardía (posterior a los 55 años)
No haber tenido hijos, o el primer parto a partir de los 30 años.
Factores medioambientales: se está investigando la posible influencia de pesticidas, campos electromagnéticos o contaminantes en agua y comida.
Estilo de vida: algunas investigaciones han hallado un posible vínculo entre el consumo de alcohol y el desarrollo de cáncer de mama.
Obesidad: A pesar de no tener ninguna constatación científica definitiva, muchos investigadores indican que seguir una dieta baja en grasas y rica en frutas y verduras, así como practicar ejercicio físico de forma regular pueden ayudar a prevenir la aparición del cáncer de mama.
Estrés: Una vida activa hasta límites excesivos no es conveniente ni beneficiosa. Llevar una vida estresante es nocivo para la salud y, en consecuencia, puede favorecer la aparición de enfermedades
THS: Ciertos investigadores indican que a partir de los 10 años con terapia hormonal sustitutiva (THS) puede aumentar el riesgo de cáncer, mientras que otros destacan que no importa durante cuánto tiempo se ha tomado en el pasado, puesto que el riesgo de cáncer existe entre las que siguen la terapia hormonal, no entre las que la siguieron en un pasado.
Prevención
La autoexploración y las mamografías son las herramientas más útiles para encontrar bultos sospechosos en los pechos. En general, la técnica de la mamografía facilita la detección de pequeños bultos, difíciles de predecir mediante la palpación de la mama. Este tipo de prueba debe repetirse anualmente a partir de los 45 años.

Tipos
No todos los bultos que aparecen en las mamas son un síntoma de cáncer. De hecho, nueve de cada diez bultos son benignos. Estos bultos no cancerosos pueden ser fibrosis o tumores de tejido conectivo y glandular, o bien, quistes o bolsas llenas de líquido. Los tumores benignos de mama (fibroadenomas) no constituyen un peligro para la vida y suelen tener fácil tratamiento. El principal tipo de cáncer de mama es el adenocarcinoma, que se produce en tejidos glandulares de cualquier parte del organismo. Los tumores específicos del seno son:

Carcinoma ductal (localizado en los conductos). El carcicoma ductal in situ se encuadra en los conductos mamarios o galactóforos, a través de los cuales la leche llega hasta el pezón. Si no se trata, puede extenderse más allá de los conductos mamarios y originar metástasis. Por esto es muy importante detectar a tiempo su presencia, para evitar la progresión hacia el cáncer. Esta detección sólo puede realizarse a través de pruebas específicas, como una mamografía, puesto que el carcinoma in situ no suele producir ningún síntoma. El carcinoma ductal invasor, o infiltrante invade el tejido adiposo del seno, desde uno de los conductos. El carcinoma invasor es el más frecuente de los cánceres de mama; supone aproximadamente el 80 por ciento de todos los que se producen.
Carcinoma lobulillar o lobular. Dentro de este tipo se encuentra el carcinoma lobular in situ, también llamado neoplasia lobular. El carcinoma lobular invasor sigue el mismo proceso de filtración que el carcinoma ductal invasor hacia el tejido adiposo, pero desde los lobulillos.
Cáncer inflamatorio de mama: menos frecuente. Se trata de un cáncer bastante agresivo, que crece rápido. Se denomina inflamatorio porque las células cancerosas bloquean los vasos linfáticos y esto se manifiesta en la piel, que adquiere una apariencia gruesa y ahuecada, similar a la de una cáscara de naranja.
Otros tipos también poco frecuentes de cáncer de mama son el mucinoso o coloide, en el que las células cancerosas producen cierta mucosidad, y el medular, un tumor infiltrante, pero con mejor pronóstico que otros cánceres invasores.
Cáncer de Paget se propaga por la piel del pezón y de la areola. En este tipo de cáncer, la piel del pezón y de la areola aparece escamosa y rojiza, con ocasionales pérdidas de sangre. En ocasiones, la enfermedad de Paget puede estar asociada con un carcinoma in situ o infiltrante.
Diagnóstico
La mamografía es una prueba de imagen por rayos X que detecta la presencia del tumor en la mama, antes de que sea perceptible al tacto. Al ser el mejor método de detección, los especialistas recomiendan que todas las mujeres se realicen esta prueba cada año, a partir de los 50-55 años. Estas pruebas pueden completarse con otras más específicas, para detectar la gravedad del cáncer, tales como una resonancia magnética (RM), una ultrasonografía, o una biopsia, en la que se toma parte del tejido afectado para analizar en el laboratorio las características de las células cancerosas.

Tratamientos
Existen varios tipos de tratamiento que pueden emplearse en un cáncer de mama. La terapia que se aplique depende de muchos factores, entre los que se incluye el estadio o etapa en que se encuentre el tumor, si hay o no metástasis, el tamaño del cáncer y también de cómo sean las células cancerosas. Con la clasificación realizada por los médicos se establecen el tamaño del tumor, los ganglios linfáticos afectados y el grado de metástasis o propagación a otros órganos, si es que hay. La más utilizada es el sistema TNM, creada por el Comité Conjunto Americano del Cáncer. Cada letra alude a una característica, que se define con un número:

T (tamaño), seguido de un número del 0 al 4, se refiere al tamaño del tumor, cuanto más grande es el cáncer, mayor es el número.
N (nódulos), del 0 al 3, hace alusión a los ganglios linfáticos que se encuentran afectados por las células cancerosas.
M (metástasis) seguida de un 0 ó 1, indica si el cáncer se ha extendido (1) o no (0) a otros órganos.
En las etapas primeras del cáncer, se recurre a la cirugía para extirpar el tumor, aunque a menudo el abordaje quirúrgico se complementa con radioterapia para eliminar las células tumorales que hayan podido escapar al bisturí. Si el cáncer se encuentra diseminado en otras zonas del organismo, se emplea la quimioterapia o la terapia hormonal. Aquí también tiene cabida la administración de radioterapia, en zonas concretas donde se encuentren localizados grupos de células cancerosas.

Cirugía. El tipo de intervención quirúrgica depende de la extensión del tumor. Si el tamaño del tumor lo permite, el cirujano puede realizar una lumpectomía, que consiste en la extirpación de parte del tejido mamario. Con la mastectomía, en cambio, se extirpa la mama por completo. Ambas intervenciones pueden requerir la erradicación de los ganglios linfáticos más próximos (situados en la axila).
Radioterapia. Es un tratamiento local, al igual que la cirugía. De hecho, en ocasiones se administra radioterapia después de una intervención quirúrgica, para eliminar las células cancerosas que no hayan sido extirpadas. La radioterapia es una eleva concentración de rayos X dirigida a un punto concreto. Al aplicar este tratamiento tras extirpar un cáncer, los médicos se aseguran de erradicar por completo el tumor.
Quimioterapia. Junto con la terapia hormonal, son los tratamientos más utilizados en cáncer de mama. Los tratamientos hormonales persiguen detener la progresión del cáncer, alterando los niveles de hormonas femeninas. En cambio, la quimioterapia erradica las células cancerosas, destruyéndolas. Estas son las principales familias de quimioterápicos empleados contra el cáncer de mama:
Alquilantes: actúan sobre el ADN evitando que la célula cancerosa se reproduzca. A esta familia pertenece busulfán, cisplatino, ciclofosfamida, dacarbazina, ifosfamida, mecloretamina y melfalán.
Antimetabolitos: interfieren en el crecimiento del ADN y del ARN celular. Se encuentran en este grupo: 5-fluoracilo, metotrexato, gemcitabina, citarabina y fludarabina.
Antibióticos antitumorales: actúan en el ADN deteniendo la acción de ciertas enzimas causantes de la mitosis (división por la que se reproducen las células). Algunos de ellos son la bleomicina, dactinomicina, daunorubicina, doxorrubicina e idarrubicina.
Inhibidores de la mitosis: son sustancias de origen natural que frenan la mitosis (fórmula de reproducción celular). Estos inhibidores incluyen el paclitaxel, docetaxel, etoposida, vinblastina, vincristina y vinorelbina. La quimioterapia se administra generalmente por vía intravenosa , aunque algunas veces pueden darse quimioterápicos por vía oral o incluso intramuscular. Normalmente se deja de una a cuatro semanas entre una administración y otra de quimio. Estos ciclos o cursos los establece el oncólogo según el grado de enfermedad y la tolerancia a los efectos secundarios de la quimioterapia.
Terapia hormonal:
Tamoxifeno: constituye el tratamiento hormonal utilizado con más frecuencia en el cáncer de mama. Este fármaco evita la liberación de estrógenos, con el fin de que las células afectadas por el cáncer no sigan extendiéndose.
Toremifeno: al igual que el tamoxifeno, es un modulador del receptor estrógenico y parece haber demostrado eficacia en el tratamiento de ciertos tipos de cáncer de mama.
Progestágenos: estas hormonas se producen de forma natural en el organismo de las mujeres, pero sus derivados artificiales pueden ser útiles en determinados tumores de mama. Junto con los progestágenos, otras terapias hormonales pueden ser la aromatasa, los análagos de la LHRH y la somatostatina, estos últimos suelen utilizarse entre las pacientes postmenospáusicas.
Otros datos
Efectos secundarios.

Náuseas y vómitos: para evitarlos se pueden requerir medicamentos antieméticos (contra los vómitos). El médico le indicará no sólo los que debe tomar antes de la sesión de quimio, sino también los que tendrá que tomar en su casa. Procure beber mucho líquido, pues es útil frente a las náuseas. Irán remitiendo cuando pasen unos días tras el tratamiento.
Pérdida de cabello: a pesar de no ser un efecto grave, es motivo de angustia e insatisfacción para la mayoría de las pacientes, pues influye en la percepción de su propia imagen. Generalmente, la caída del cabello comienza a las dos o tres semanas del primer ciclo de terapia, remite al finalizar el tratamiento y el pelo vuelve a crecer a su velocidad normal.
Irritaciones en la boca: con la quimioterapia son frecuentes las mucosistis o irritaciones bucales. Es un trastorno más molesto que preocupante pues produce ardores en la boca. Para reducir esta alteración se recomienda extremar la higiene bucal y emplear cepillos de dientes con cerdas suaves, que no dañen las encías. También ayudan los enjuagues antisépticos.
Anemia: uno de los efectos secundarios más importantes en la quimioterapia es la reducción de la cantidad de glóbulos rojos en sangre. La anemia se manifiesta a través del cansancio, la debilidad y la palidez extrema. En ocasiones puede requerir una transfusión de sangre. También puede aparecer plaquetopenia o disminución excesiva de las plaquetas (las células sanguíneas que coagulan la sangre en caso de heridas). Este efecto produce un aumento de los hematomas (cardenales) o sangrado en encías y nariz.
Neutropenia: es otro de los efectos más vigilados por los médicos debido a la gravedad. Consiste en la reducción de los glóbulos blancos o leucocitos (las células que nos defienden de la intrusión de elementos patógenos, como virus o bacterias). La neutropenia favorece la aparición de infecciones (fiebre, infección de orina, dolor de garganta). Cáncer de mama en hombres Uno de cada 100 casos de cáncer de mama se produce en un varón.
Pese a que la frecuencia es menor que entre las mujeres, los hombres que sufren un cáncer de mama suelen tener un peor pronóstico de la enfermedad. Esta diferencia no se debe a que el tumor mamario en los hombres sea de un peor tipo, sino sencillamente a que se diagnostica bastante más tarde que entre las mujeres sobre todo por desinformación.
El riesgo de que un hombre desarrolle cáncer de mama aumenta si lo ha padecido alguien en su familia directa y también si ha sufrido el llamado síndrome de Klinefelter, una alteración por la que no se produce testosterona. Otros factores de riesgo son haber padecido enfermedades testiculares o sufrir sobrepeso. Los tratamientos que recibe un varón afectado por este tumor son los mismos que los aplicados a las mujeres

SAÚDE

Types of Exercise
What kinds of physical activity should be part of my routine?

A comprehensive physical activity routine includes three kinds of activities:

Aerobic Exercise
Strength Training
Flexibility Exercises
Aerobic Exercise

Aerobic exercise increases your heart rate, works your muscles, and raises your breathing rate. For most people, it's best to aim for a total of about 30 minutes a day, at least 5 days a week. If you haven't been very active recently, you can start out with 5 or 10 minutes a day and work up to more time each week. Or split up your activity for the day -- try a brisk 10-minute walk after each meal. If you're trying to lose weight, you may want to exercise more than 30 minutes a day. Here are some examples of aerobic exercise:

Take a brisk walk (outside or inside on a treadmill)
Go dancing
Take a low-impact aerobics class
Swim or do water aerobic exercises
Try ice-skating or roller-skating
Play tennis
Stationary bicycle indoors
Strength Training

Strength training, done several times a week, helps build strong bones and muscles and makes everyday chores like carrying groceries easier for you. With more muscle, you burn more calories, even at rest. Here are some ways to do it:

Join a class to do strength training with weights, elastic bands, or plastic tubes
Lift light weights at home
Flexibility Exercises

Flexibility exercises, also called stretching, help keep your joints flexible and reduce your chances of injury during other activities. Gentle stretching for 5 to 10 minutes helps your body warm up and get ready for aerobic activities such as walking or swimming. Your health care team can provide information on how to stretch.

Being Active Throughout The Day

In addition to formal exercise, there are many opportunities to be active throughout the day. Being active helps burns calories. The more you move around, the more energy you'll have. These strategies can help you increase your activity level:

Walk instead of drive whenever possible
Take the stairs instead of the elevator
Work in the garden, rake leaves, or do some housecleaning every day
Park at the far end of the shopping center lot and walk to the store

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POSTAL DE VISEU

POESIA

MELANCOLIA

Sinto no peito o coração bater
Com tanta força que me causa medo...
Será a Morte, meu Deus? Mas é tão cedo!
Deixai-me inda viver.

Tudo sorri por este campo em flor,
O Amor e a Luz vão pelo Céu boiando...
Só eu vagueio a suspirar, chorando
Sem Luz e sem Amor.

Lutando sempre com uma dor cruel
Cheia de tédio e desespero, às vezes;
Minh’alma já tragou até às fezes
O cálice de fel.

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

E o coração no seio a palpitar,
Como se acaso não tivesse crença,
Pulsa com a força indefinida, imensa,
Dos vagalhões do Mar.

POESIA

Trova do Vento que Passa



Pergunto ao vento que passa

notícias do meu país

e o vento cala a desgraça

o vento nada me diz.



Pergunto aos rios que levam

tanto sonho à flor das águas

e os rios não me sossegam

levam sonhos deixam mágoas.



Levam sonhos deixam mágoas

ai rios do meu país

minha pátria à flor das águas

para onde vais? Ninguém me diz.



Se o verde trevo desfolhas

pede notícias e diz

ao trevo de quatro folhas

que eu morro por meu país.



Pergunto à gente que passa

por que vai de olhos no chão.

Silêncio - é tudo o que tem

quem vive na servidão.



Vi florir os verdes ramos

direitos e ao céu voltados.

E a quem gosta de ter amos

vi sempre os ombros curvados.



E o vento não me diz nada

ninguém diz nada de novo.

Vi minha pátria pregada

nos braços em cruz do povo.



Vi minha pátria na margem

dos rios que vão pró mar

como quem ama a viagem

mas tem sempre de ficar.



Vi navios a partir

(minha pátria à flor das águas)

vi minha pátria florir

(verdes folhas verdes mágoas).



Há quem te queira ignorada

e fale pátria em teu nome.

Eu vi-te crucificada

nos braços negros da fome.



E o vento não me diz nada

só o silêncio persiste.

Vi minha pátria parada

à beira dum rio triste.



Ninguém diz nada de novo

se notícias vou pedindo

nas mãos vazias do povo

vi minha pátria florindo.



E a noite cresce por dentro

dos homens do meu país.

Peço notícias ao vento

e o vento nada me diz.



Quatro folhas tem o trevo

liberdade quatro sílabas.

Não sabem ler é verdade

aqueles pra quem eu escrevo.



Mas há sempre uma candeia

dentro da própria desgraça

há sempre alguém que semeia

canções no vento que passa.



Mesmo na noite mais triste

em tempo de servidão

há sempre alguém que resiste

há sempre alguém que diz não.


Manuel Alegre


A PRAÇA DA CANÇÃO, CENTELHA, COIMBRA, 1975, P. 102

POESIA

Minha culpa

Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem
Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem...
Sou um reflexo... um canto de paisagem
Ou apenas cenário! Um vaivém

Como a sorte: hoje aqui, depois além!
Sei lá quem sou? Sei lá! Sou a roupagem
De um doido que partiu numa romagem
E nunca mais voltou! Eu sei lá quem!...

Sou um verme que um dia quis ser astro...
Uma estátua truncada de alabastro..
Uma chaga sangrenta do Senhor...

Sei lá quem sou?! Sei lá! Cumprindo os fados,
Num mundo de maldades e pecados,
Sou mais um mau, sou mais um pecador...

Florbela Espanca

terça-feira, janeiro 13, 2009

GASTRONOMIA

RECEITA AFRODISIACA

Amêijoas com Chouriço
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal

Ingredientes:

2 kg de amêijoas pretas;
6 colheres de (sopa) ou um pouco mais de azeite;
5 dentes de alho;
3 cebolas;
200 g de chouriço de carne;
vinho branco;
2 limões;
piri-piri q.b.;
coentros ou salsa picada q.b.
Confecção:

Depois de bem lavadas deixe as amêijoas de molho durante 1 hora +- bem cobertas de água com um pouco de sal, a fim de perderem a areia.
Numa caçarola larga, leve ao lume o azeite e os alhos pisados.
Quando estes alourarem mas não queimarem, junte-lhes as cebolas descascadas e picadas.
Refogue em lume muito brando.
Quando a cebola ficar translúcida junte-lhe o chouriço cortado em rodelas grossas.