Medicina & Arte

domingo, janeiro 31, 2010

POESIA

Abaixo el-rei Sebastião

É preciso enterrar el-rei Sebastião
é preciso dizer a toda a gente
que o Desejado já não pode vir.
É preciso quebrar na ideia e na canção
a guitarra fantástica e doente
que alguém trouxe de Alcácer Quibir.

Eu digo que está morto.
Deixai em paz el-rei Sebastião
deixai-o no desastre e na loucura.
Sem precisarmos de sair o porto
temos aqui à mão
a terra da aventura.

Vós que trazeis por dentro
de cada gesto
uma cansada humilhação
deixai falar na vossa voz a voz do vento
cantai em tom de grito e de protesto
matai dentro de vós el-rei Sebastião.

Quem vai tocar a rebate
os sinos de Portugal?
Poeta: é tempo de um punhal
por dentro da canção.
Que é preciso bater em quem nos bate
é preciso enterrar el-rei Sebastião.

Manuel Alegre

quarta-feira, janeiro 27, 2010

POESIA

Poema aos homens constipados - Lobo Antunes!


Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

António Lobo Antunes - (Sátira aos HOMENS quando estão com gripe) LOL

POESIA

Como compreender
toda a criação
toda a beleza
e inspiração..
se, nem a mim me reconheço?
e, num momento
que se fez vazio em mim,
diferente..
nesse instante, em que o espírito se abriu
e,deixei de ser eu
para ser a vontade infindável da minha alma
neste cruzar de vidas, que
os meus olhos pousaram
no infinito amanhecer
de um universo que se fez luz
e, reconhecendo-te
seguiram o apelo da tua essência
entendi por fim
que não há forma de voltar atrás
nem há nada
que possa calar
a vontade que tenho de gritar o amor
que está gravado na eternidade.

FLOR BELA

domingo, janeiro 24, 2010

POESIA

Um filho
É mais do que alguém,
É divino,
Para uma mãe, também!
Noites, dias,
Coisas impossíveis,
Por um filho vive-se,
Ou não…
E é o que fica…
Depois de um Mundo…
O que sobra
Depois de uma vida,
É tudo e, é bom!
Mas…
É preciso ter Dom
Saber, abrir mão …
E isso é AMAR…

D.

sábado, janeiro 23, 2010

POESIA

E deu-se o amanhecer!
Mais límpidas as cores do Céu…
Habitual, o ritual da manhã,
Mas por isso mesmo
Magnifico!
Bem-haja meu Deus!
Por tudo!
Mas também
Pelo alecrim,
Pelo azevinho...
Mesmo sem o cheiro do jasmim,
Já veio a coragem,
Já vejo o caminho.

D.

POESIA

Hoje!
Hoje somente…
Não
Não, seria penoso demais
Demais…
Há dias que passam,
E se assim não fosse
Não nasceriam as cores, nem os jardins
Não nasceriam os pensamentos,
E a alma poderia não falar nunca.
E o brilho
Não chegar.

D

sexta-feira, janeiro 22, 2010

POESIA

E, se o amanhã fosse hoje?
Os verbos não teriam futuro
os projectos deixariam de o ser
e, as pessoas de envelhecer..
tudo seria de hoje
de agora
tudo resolvido na hora
tudo seria consistente
vivido calorosamente
e, sentido docemente, grandiosamente..
sem grandes aborrecimentos
ou empreendimentos
com muito brilho
com muito soletrar
o , verbo amar
e, o amanhã
que deixou de o ser
para ser hoje...
seria forte
possessivo...
sem nada a perder
tudo num bailado
registado, arqueado, suavizado
ao som de uma bossa nova..
sem amanhã...
e, hoje?

FLOR BELA

quinta-feira, janeiro 21, 2010

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Un régime alimentaire dans l‘urticaire chronique

Publié le 13/01/2010



Si l’allergie alimentaire vraie est rarement en cause dans l’urticaire chronique, la consommation de composés alimentaires responsables de réactions d’intolérance ou d’hypersensibilités (« pseudo-allergènes ») pourrait induire ou favoriser les symptômes. Il s’agit des additifs alimentaires (conservateurs, colorants, arômes), des substances vaso-actives (histamine, tyramine) et de certains composés aromatiques naturels.

Cent quarante patients souffrant d’urticaire chronique modérée à sévère n’ayant pas répondu totalement au traitement médicamenteux ont été soumis à un régime alimentaire et ont tenu un journal dans lequel ont été consignés pendant 31 jours consécutifs les symptômes présentés et le nombre de comprimés d’antihistaminiques ou de corticoïdes consommés. La prise d’AINS était interdite pendant toute cette période.

Le régime était celui habituellement suivi pendant la première semaine. Du 8ème au 10ème jour, étaient seuls autorisés le riz, les pommes de terre, le pain, le beurre, le sel, l’huile d’olive, le café et le thé. Ensuite, du 11ème au 31ème jour, un régime sans « pseudo-allergènes » (sans aliments industriels, substances artificielles, additifs alimentaires, épices, phénols et aliments riches en composés aromatiques comme les tomates, œufs, poissons, fruits de mer, fruits) a été mis en place.

Les patients ont été classés selon la modification de la sévérité des symptômes, la qualité de vie et le recours aux médicaments.

Sur les 140 patients étudiés, 20 (soit 14 %) ont été considérés comme répondeurs forts et 19 (soit 14 %) comme répondeurs partiels au régime sans pseudo-allergènes. Six autres personnes ont de plus réduit de façon notable leur consommation médicamenteuse.
Le régime s’est donc avéré bénéfique chez un patient sur 3. Il est dommage qu’un groupe témoin n’ait pas été considéré dans ce travail…




Dr Geneviève Démonet



Mager M et coll. Effects of a pseudoallergen-free diet on chronic spontaneous urticaria : a prospective trial” Allergy 2010, 65 (1) : 78-83

quarta-feira, janeiro 20, 2010

GASTRONOMIA

BOLO DE BATATA DA AVÓ


INGREDIENTES


1/2KG DE AÇÚCAR
250G DE FARINHA
6 OVOS
1 COLHER DE CHÁ DE FERMENTO
250G DE BATATAS



PREPARAÇÃO

1 COZER A BATATA A PASSA-LA PELO PASSE-VITE
2 MISTURAR-LHE O AÇÚCAR
3 BATER MUITO BEM...
4 ADICIONAR AS GEMAS E CONTINUAR A BATER DURANTE 20 M
5 ACRESCENTAR A FARINHA E O FERMENTO
6 BATER AS CLARAS EM CASTELO
7 ENVOLVE-LAS DELICADAMENTE AO PREPARADO ANTERIOR
8 UNTAR UMA FORMA GRANDE OU DUAS MEDIAS
9 LEVAR AO FORNO (MÉDIO)

MENINA FLOR

POESIA

E há um mundo
a preto e branco
onde tudo é sóbrio e frio
onde a palavra é única
sem futuro
e sem risos
E há homens vazios
imprudentes
sem coração
lugares, onde o sol não nasce
e a lua não se finda
e, o mar estremece
perante o azedume cinzento
de homens sem cor
E há os diferentes
os artistas...
que se vestem de pintores
e pintam
a esperança de verde, o sol de amarelo
de vermelho, a fé
e, o futuro veste-se de cores
de paz o amanhecer
e, o anoitecer de promessas
E os pintores
preenchem os sonhos
em caixinhas coloridas
e soltam os risos das crianças
em papagaios
desenhados em oceanos de azul
os, pintores
são os pincéis de Deus
e do amor fazem a sua obra prima.

FLOR BELA

terça-feira, janeiro 19, 2010

POESIA

Desce o amor
trás com ele a paz a alegria
força e coragem
Desce o amor
e com ele, combatemos as guerras
a solidão
e, enfrentamos os nossos medos...
Desce o amor
e a pureza dos sentidos, revela-se em nós
e, o mundo é um girassol
e, os dias ficam felizes
e o amor...
cresce
revela-se multiplica-se na sua plenitude
e, atraímos ainda mais amor..
e, esse amor renovado,
renascido
enche-nos de esperança
e vai permanecendo em tudo
o que vive e respira,
e, tornamo-nos naquilo para o qual
olhamos
o amor...

FLOR BELA

segunda-feira, janeiro 18, 2010

POESIA

Vida..
O que é a vida?...
O que nos faz viver as intempéries
dissabores e contratempos, afinal criados por nós?
O que nos dá as esperança
neste mundo de atropelos, em que a alegria e a paz
foge quando nos deixamos levar neste mascarar de emoções?
expectativas,
e projecções que sempre projectamos nos outros?
e ficamos perdidos...
perdemos o rumo...
vamos esquecendo a nossa divindade
de onde viemos...
e combatemos o lado errado das coisas,
sempre a desfavor do mais fraco
do mais fragilizado
e, vamos ficando amargos
pesarosos..
desaprendendo o verbo amar
e, sós
arrastando os pés sem futuro
puxando com força sobre humana por um corpo inerte
queixoso e infeliz
vamos morrendo por aí...
Vida..
que te largamos quando nascemos
e, só depois
de cansados deste caminhar sem fim
voltaremos para ti

FLORBELA spanca

domingo, janeiro 17, 2010

GASTRONOMIA

ARROZ DE CODORNIZ À MODA DA AVÓ

2 CODORNIZES POR PESSOA
1 CHAVENA DE CAFE DE ARROZ (POR PESSOA)
2 CHAVENAS DE CAFE DE AGUA( POR PESSOA)
1 CEBOLA
1TOMATE MADURO ( GRANDE OU MEDIO, CONFORME A QUANTIDADE QUE FIZER DE ARROZ)
1/2 FOLHA DE LOURO
1 COLHER ( DE CHÁ) DE COLORAU
1 DENTE DE ALHO
5 COLHERES( DE SOPA ) DE AZEITE.
SAL Q. B.
4 COLHERES DE SOPA DE VINHO BRANCO


PREPARAÇAO

1_LIMPAR MUITO BEM AS CODORNIZES
2__ CORTA-LAS AOS PEDAÇOS
3__TEMPERA-LAS COM SAL,ALHO PICADINHO,COLORAU, LOURO, 2 COLHER DE SOPA DE AZEITE E 4 COLHERES DE SOPA DE VINHO BRANCO BOM.
4__DEIXAR ASSIM DURANTE ALGUMAS HORAS.
5__TIRAR A PELE E AS SEMENTES AO TOMATE
6__PICAR A CEBOLA E REFOGAR COM O RESTO DO AZEITE
7__MISTURAR A TOMATE AO PREPARADO ANTERIOR E DEIXAR COZINHAR .
8__JUNTAR AS CODORNIZES E RESPECTIVO MOLHO
9__DEIXAR COZINHAR DURANTE 15 M
10_LAVAR O ARROZ E ACRESCENTA-LO AO PREPARADO ANTERIOR
11_MEXER E DEIXAR LEVANTAR FERVURA
12_MISTURAR A AGUA (QUENTE) NECESSARIA
13_ DEIXAR FERVER DURANTE MAIS OU MENOS 15 M
14_RECTIFICAR OS TEMPEROS
15_SERVIR DE IMEDIATO

NOTA

DEVE FICAR BASTANTE CORRIDINHO.

BOM APETITE!

(Menina Flor)

sexta-feira, janeiro 15, 2010

POESIA

Olho-te
e vejo sem querer ver
como entre sorrisos
e palavras soltas
te foste perdendo em ti
Olho-te
e, o teu silêncio
deixou de fazer barulho em mim
ignoro o teu suplício
entrego-te à sorte
de uma viagem sem fim
Olho-te
e o teu olhar
espelho da tua alma
que nunca soube mentir
confirmou o teu de desejo de mim
Olho-te
e, em ti vejo
que a luz do meu caminhar
vai cedendo à loucura
do meu amar à pressa
sem rédeas a controlar.

FLORBELA spanca

quinta-feira, janeiro 14, 2010

POESIA

Num buscar de mim...
voei
entre borboletas e medusas
entre nuvens e árvores sagradas
envoltas em fios de néon
noutros mundos
encontrei a minha a essência
que me retarda
que me sustem
num suave nimbo
de perfeição e paz
Num buscar de mim
num Universo Cósmico
que me rodeia
vejo-me a flutuar
em ondas de amor e perfeição
em códigos e palavras Sagradas
que me abrem as portas do céu
e, embalo-me
nesse encontro de mim
em que deixei de ser pessoa
em que deixei de ser gente
existindo simplesmente.

FLORBELA spanca

terça-feira, janeiro 12, 2010

POESIA

Imagina
uma tela,
onde dois traços as duas cores
delineavam a minha vida,
largos, rígidos , frios
denotando amargura
de um caminho nostálgico
sem festejos,
sem artifícios,
sem a ilusão de um novo viver,
Tu,que chegas...
e entrego-te a paleta dos sonhos
sinal da mudança
o colorido das cores
e num gesto harmonioso teu
fazes magia...
a tela fica doce
cheia de vida
com movimento e sorrisos
e, os traços curvam-se, suavizam
mudam os sentidos
faz-se festa e fogo de artificio
e, as ilusões chamam-se amor
com o teu nome pintado a dourado
e, têm o azul
a alegria do amarelo
das flores do teu jardim.

FLORBELA spanca

POESIA

Hoje,
despediu-se de mim a vida,
com amor e volúpia,
de olhar enternecido e só,
despediram-se de mim os sonhos,
os dias de primavera e,
o sol deitou-se mais cedo...
findaram os meus dons...
e a minha alegria,
dos meus olhos feitos cascatas
dois pássaros me levaram no curso do rio
e, entrei no oceano
do meu pesar
e como lamento ter-te arrastado comigo
num viver que não era o teu..
Hoje,
despeço-me de ti meu amor
e, na solidão da minha alma
onde ainda paira o teu calor
e a força do teu abraço
vou encontrar forças para
seguir sem a esperança de te ter...

FLORBELA spanca

domingo, janeiro 10, 2010

INFORMAÇÃO...

Nomofobia foi identificada no Reino Unido mas já afecta muitos portugueses

Se é dos que vivem aterrorizados com a ideia de ficar sem bateria, rede ou saldo no telemóvel, saiba que isso pode ser uma fobia. E não é tão invulgar quanto possa parecer. No Reino Unido, uma pesquisa feita no The Royal Post constatou que 58% dos britânicos e 48% das britânicas sofrem deste problema, baptizado de nomofobia (que tem origem nas palavras em inglês No Mobile, ou seja, não ter o telemóvel ligado). Aliás, a nomofobia já aparecere na Wikipédia, definido como "uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando sem seu telemóvel".
Por cá não há números, mas os psicólogos e psiquiatras já convivem com esta realidade. "Há alguns anos para cá que esta dependência dos telemóvel e o medo de ficar incontactável tem aumentado e até prejudica a vida e o trabalho das pessoas", explica a psicoterapeuta Lídia Craveiro.
Embora alguns especialistas portugueses tenham dúvidas em classificar este medo com uma fobia, reconhecem estes receios nos seus pacientes. "Há pessoas que não desligam o telemóvel para não estarem sozinhas", justifica a psicóloga Maria João Moura. Este tipo de comportamento corresponde normalmente a pessoas que "têm de ter relações de retaguarda, com um carácter de dependência grande que se sentem mais seguras graças ao telemóvel", acrescenta a perita. Um quadro afecta em regra doentes entre os 15 e os 40 anos, diz Lídia Craveiro.
Uma ideia partilhada pelo psiquiatra Nuno Pessanha que considera que "o telemóvel acaba por ter uma proximidade com as pessoas o que as leva a ter medo de perderem o aparelho".
Trata-se de um medo provocado pela dependência em relação às novas tecnologias, esclarece Lídia Craveiro: "estas patologias têm a ver com as novas tecnologias."
De facto, "na geração actual as pessoas ficam muito ansiosas - não sei se ao nível da fobia - , muito preocupadas quando não têm o telemóvel", aponta a psicóloga Maria de Jesus Candeias.
Ainda assim, a técnica opta por não classificar este receio como uma fobia específica. "Já tive pessoas que mostram ansiedade mas não ao nível da fobia. Para o ser a pessoa teria de deixar de ir a sítio onde não há rede ou andar com quatro telemóveis", justifica.
Já no entender de Lídia Craveiro, o pânico provocado pela possibilidade de ficar sem telemóvel é algo mais complexo do que o objecto em si. Ou seja, "o que está na base desta situação é um medo que vem de trás e que tem como origem o desamparo e depois se projecta em medos como este ou andar de avião", defende. "O telemóvel é a ponte do afecto. É visto como o objecto de afecto pelos adultos, conclui a psicoterapeuta.
As especialistas alertam, contudo, para o facto de os pacientes apenas procurarem ajuda médica quando têm outras doenças. E lembram que associados a estes medos irracionais costumam estar ataques de pânico, crises de ansiedade e até depressões.

sábado, janeiro 09, 2010

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Effects of Amiodarone Therapy on Thyroid Function: Dronedarone


Dronedarone was approved by the FDA in July of 2009 for the treatment of atrial fibrillation. Dronedarone is, like amiodarone, a benzofuran derivative and was developed with the goal of replicating the antiarrhythmic effects of amiodarone while limiting the associated toxic effects. Dronedarone is structurally related to amiodarone but does not contain iodine atoms (Figure 1). Dronedarone has a very short half-life compared with amiodarone (30 h versus 40 days) and is less lipophilic because of its additional methane-sulfonamyl group.[20,54] The bio-availability of dronedarone is 15% owing to substantial first-pass metabolism, and peak plasma concentrations of dronedarone are achieved within 3-6 h.[20] At an average dose of 400 mg twice daily, steady state is reached within 4-8 days of treatment. The metabolites of dronedarone are excreted primarily in the feces, with renal excretion playing a minor role in elimination (6%).[20] Dronedarone demonstrates similar electrophysiologic properties to those of amiodarone.[54]

Safety and Efficacy

To assess the safety and efficacy of dronedarone, six multi-center studies were conducted. In these studies, over 3,000 patients were treated with dronedarone at doses of 400 mg twice daily for an average of 12 months. The EURIDIS and ADONIS trials were identical, multicenter, double-blind, randomized trials with the goals of assessing the 1-year efficacy of dronedarone to maintain sinus rhythm after electrical, pharmacological, or spontaneous conversion of atrial fibrillation or atrial flutter, compared with placebo.[55] These trials demonstrated that 1 year of treatment with dronedarone significantly decreased the risk of first recurrence of atrial fibrillation or atrial flutter, reduced the time of first recurrence of either state, slowed ventricular response in patients whose atrial fibrillation or atrial flutter recurred, and was associated with lower risk of hospitalization for cardiovascular events.[20,55] The ERATO trial[56] was a multicenter, double-blind, randomized trial comparing the efficacy of taking 400 mg dronedarone twice daily with that of placebo in controlling the ventricular rate in patients with symptomatic atrial fibrillation.[20,56] The authors concluded that dronedarone reduces the ventricular rate of patients with permanent atrial fibrillation.[56]

ANDROMEDA,[57] the first outcome trial of dronedarone, was a randomized double-blind, placebo-controlled trial that evaluated the risk of hospitalization for worsening heart failure or death in patients hospitalized for decompensated heart failure.[20,56-58] This study was terminated prematurely when taking dronedarone was associated with increased risk of death.[57] ATHENA[59] was developed to focus on the excess morbidity and mortality reported in ANDROMEDA. It was a randomized, double-blind, placebo-controlled trial to evaluate the long-term effect of dronedarone versus placebo on the combined risk of cardiovascular hospitalizations and all-cause mortality in patients with recent or current history of atrial fibrillation and/or flutter.[20,55,59] In marked contrast to ANDROMEDA, ATHENA reported a 24% reduction in the combined end point in the dronedarone group compared with the placebo group. The discrepancy between the results of the ANDROMEDA and the ATHENA studies has been attributed to differences in patient stability, to use of inhibitors of angiotensin-converting enzyme and of angiotensin receptor blockers in the ANDROMEDA trial and to the reliability of the findings.[20]

Toxic Effects

The major adverse effects associated with dronedarone are gastrointestinal (diarrhea, nausea and/or vomiting), elevated serum creatinine concentrations (caused by inhibition of creatinine excretion at the tubular level, with no change in glomerular filtration rate),[60] rash and cardiac effects known to be associated with this class of antiarrhythmic (bradycardia and QT interval prolongation).[20,54,55] The incidence of serious adverse events is similar to that among patients receiving placebo.[20]

In the EURIDIS and ADONIS trials, the incidence of clinical hyperthyroidism was 8.4% in the dronedarone group versus 14.1% in the placebo group (P = 0.002) and the incidence of hypothyroidism was 5.5% in the dronedarone group versus 3.5% in the placebo group (P = 0.15).[54] One of the causes of atrial fibrillation, a study entry criteria, is thyrotoxicosis, which may explain the high incidence of hyperthyroidism in the placebo group. The incidence of hyperthyroidism or hypothyroidism did not differ significantly between the placebo and dronedarone groups in the ATHENA trial, for unknown reasons.[54] These studies suggest that, in marked contrast to the experience with amiodarone, there is no increase in clinical thyroid disease in patients treated with dronedarone.

The DIONYSOS study[20] was a double-blind trial designed to compare the ability of dronedarone and amiodarone to maintain sinus rhythm in 504 patients (249 and 255 patients, respectively) with atrial fibrillation, followed up for at least 6 months. In contrast to prior studies, all patients had serial measures of thyroid function. At baseline, 5% of patients in both the amiodarone and the dronedarone groups had hypothyroidism and <1% of patients had hyperthyroidism. The study showed that 79% of patients treated with dronedarone and 50% of those treated with amiodarone had normal thyroid function at baseline, which was maintained during treatment. Overall, 105 (41%) amiodarone-treated patients, euthyroid at baseline, demonstrated changes in thyroid function consistent with an alteration in thyroid hormone metabolism and the development of hypothyroidism, compared with 30 patients (12%) treated with dronedarone and also euthyroid at baseline (P <0.001). For the most severe amiodarone-related adverse effect, AIT, the incidence was 6% in the amiodarone group and 1% in the dronedarone group, in previously euthyroid patients.

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Scand J Infect Dis. 2009;41(6-7):389-402.
Treatment of hepatitis C virus infection: updated Swedish Consensus recommendations.
Swedish Consensus Group.

Department of Infectious Diseases and Virology, Sahlgrenska University Hospital, Göteborg. martin.lagging@medfak.gu.se
In a recent expert meeting, Swedish recommendations for the treatment of HCV infection were upgraded. The panel recommends vaccination against both hepatitis A and B in patients with HCV. Therapy for symptomatic acute HCV infection should be initiated if spontaneous resolution has not occurred within 12 weeks, whereas asymptomatic acute HCV should be treated upon detection. Patients with genotype 2/3 infection should generally be treated for 24 weeks. In patients with a very rapid viral response (vRVR), i.e. HCV RNA below 1000 IU/ml on d 7, treatment can be shortened to 12-16 weeks, provided that no dose reduction has been made. For genotype 1 patients with rapid viral response (RVR), 24 weeks treatment is recommended. For patients with a complete early viral response (cEVR), 48 weeks treatment is recommended, whereas 72 weeks treatment should be considered for patients with partial early viral response (pEVR). For patients with difficult-to-treat disease and with pronounced anaemia, erythropoietin can be used to maintain the ribavirin dose. In HCV-HIV coinfected patients, combination therapy for HCV should, if possible, be initiated before anti-retroviral therapy (ART) is indicated. For liver transplant patients pre-emptive therapy is not recommended; hence, treatment should be deferred until histological recurrence.

POESIA

Quando penso, e repenso
o que há para pensar?
senão aquilo que não penso?
e,se penso o que está pensado..
o pensado toma forma nos meus pensamentos
e, se não quero o que pensei
dou lugar a um novo pensar...
e entre o que penso e não penso
junta-se o que pensarei
e, desta forma me canso
e adormeço de pensar...

FLORBELA spanca

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Clinical Context

NSAIDs are commonly used to treat inflammation, pain, and fever by blockage of the COX enzyme, and there is limited evidence to support differences in effectiveness for pain treatment when comparing NSAIDs. The likelihood of adverse effects increases with duration of use and dose. However, the adverse effect profile of the different NSAIDs may differ. For example, aspirin is used for primary prevention of coronary and cardiovascular conditions such as stroke because of its antiplatelet effects, whereas COX-2 inhibitors have little antiplatelet effect.

This is a review of the adverse effects of NSAIDs and precautions needed to minimize risk when NSAIDs are prescribed. Adverse effects occur mainly in the GI, cardiovascular, hepatic, renal, hematologic, nervous, and respiratory systems.

Study Highlights

Taking drug holidays or using intermittent dosing may be strategies to reduce the risks associated with NSAID use.
Dyspepsia and GI discomfort occur in 10% to 20% of persons taking NSAIDs, but dyspeptic symptoms do not correlate well with clinically significant ulcers.
GI adverse effects are increased with age and comorbidity.
The 1-year risk of serious GI bleeding from long-term NSAID use ranges from 1 in 2100 adults younger than 45 years to 1 in 110 older than 75 years.
Risk for death for the 2 groups ranges from 1 in 12,353 to 1 in 647 adults, respectively.
Concomitant anticoagulant use increases the risk by 5 to 6 times.
In those with a history of bleeding ulcers, the risk is 5% in 6 months, even with the use of COX-2 inhibitors or nonselective NSAIDs with a PPI.
Eradication of Helicobacter pylori only minimally decreases the rate of peptic ulcer in persons taking NSAIDs.
Taking misoprostol with an NSAID reduces ulcer-related complications but is contraindicated in pregnancy (category X) and has undesirable GI effects.
Use of PPIs or double-dose antihistamines with NSAIDs decreases the rate of endoscopically diagnosed ulcers.
Although low-dose aspirin has been shown to reduce the risk for coronary artery and cerebrovascular disease, other NSAIDs are associated with an increased risk for worsening congestive heart failure, increased blood pressure, and adverse cardiovascular events.
Blood pressure increases by 5 mm Hg, whereas use of nonselective NSAIDs and some COX-2 inhibitors also increases blood pressure.
COX-2 inhibitors have been implicated in the risk for myocardial infarction, although celecoxib may be safer than the others.
COX-2 inhibitors should be avoided in persons at risk for cardiovascular events, who should consider a nonselective NSAID with misoprostol or a PPI for GI protection instead.
Sulindac and diclofenac are associated with a higher rate of hepatic dysfunction than other NSAIDs, but clinically significant events are rare.
Idiosyncratic liver toxicity may occur in those with hepatitis C or underlying liver impairment.
NSAIDs should be avoided in persons with preexisting renal disease, congestive heart failure, or cirrhosis to prevent renal failure.
It is unclear whether monitoring renal function in those with renal risk who are taking NSAIDs reduces morbidity or mortality rates.
In high-risk persons with recent myocardial infarction or stent placement, aspirin should be continued before and after surgery.
In those with bleeding risk, aspirin and other NSAIDs may be withheld before surgery for 5 elimination half-lives (eg, 7 - 10 days before surgery for aspirin and 2 days for ibuprofen).
Aspirin should be avoided in those for whom benefits do not outweigh risks.
In persons taking anticoagulants, INR monitoring is required when using NSAIDs, and GI prophylaxis should be prescribed.
Central nervous system effects are rare and occur mainly in elderly persons, including tinnitus, cognitive changes, confusion, and depression.
Indomethacin has been associated with psychosis, whereas aseptic meningitis has been seen with lupus in those taking ibuprofen or naproxen.
Bronchoconstriction has been associated with NSAID use, especially in those with underlying respiratory disease such as asthma.
NSAIDs are not teratogenic in humans, and the American Academy of Pediatrics considers ibuprofen, indomethacin, and naproxen safe in breast-feeding women.
NSAID use close to term in pregnant women is associated with prolonged labor or gestation, blood loss and anemia, and increased risk of neonatal bleeding.
Low-dose aspirin is considered safe during pregnancy and lactation.

Clinical Implications

The risk of GI bleeding with NSAID use is increased with age, duration of use, comorbidities, anticoagulant use, and a history of bleeding ulcers.
Other systemic adverse effects associated with NSAID use include those affecting the cardiovascular, hepatic, renal, hematologic, nervous, hematologic, and respiratory systems.

FORMAÇÃO MÉDICA...(Actualização)

Clinical Context

Diabetes is one of the most common chronic conditions seen in practice. Yet for all of the patients known to have diabetes, many individuals with high serum glucose levels remain undiagnosed. With this in mind, the ADA has updated its recommendations for the diagnosis of type 2 diabetes, which include A1c level as a means to diagnose diabetes for the first time. Thus, the new diagnostic criteria for type 2 diabetes are as follows:

An A1c level of 6.5% or more.
Fasting plasma glucose level of 126 mg/dL or more.
A 2-hour plasma glucose level of 200 mg/dL or more after a 75-g oral glucose tolerance test.
A random plasma glucose level of 200 mg/dL or more in a patient with symptoms of hyperglycemia.
In the absence of symptoms of hyperglycemia, the first 3 options listed should be confirmed with repeated testing. The potential benefits of using A1c level in the initial diagnosis of type 2 diabetes include the ability to perform the test in a nonfasting state and less perturbation of the test result because of stress and illness. Patients with an A1c level between 5.7% and 6.4% should be considered to have prediabetes and should receive appropriate counseling on therapeutic lifestyle change.

Other recommendations from the ADA, particularly updates creating new guidelines, are summarized in the Study Highlights

sexta-feira, janeiro 08, 2010

DIETA

Perna de peru no forno com citrinos

Ingredientes (4 doses)

1 perna de peru pequena
2 laranjas
2 limões
Salsa q. b.
1 colher (chá) de pimentão doce
2 colheres (sopa) de azeite
3 dentes de alho
1 colher (chá) de sal
Pimenta q. b.

Arranje a perna de peru. Prepare uma salmoura com água, sal e as laranjas e os limões cortados em gomos pequenos. Deixe repousar durante umas horas no frigorífico.
Aqueça o forno a 180º C. Retire a perna de peru da marinada e coloque-a num tabuleiro de forno, juntamente com 2 dl da marinada. Descasque os dentes de alho e pique-os.
Tempere o peru com o pimentão-doce e os dentes de alho. Regue com o azeite e leve ao forno durante aproximadamente 40 minutos até que a perna fique assada e douradinha.
Vire a perna de peru de vez em quando e regue-a com o seu próprio molho. Se necessitar, acrescente um pouco de água. Rectifique os temperos, se necessário, retire do forno e sirva polvilhada com salsa picada.

quarta-feira, janeiro 06, 2010

POESIA

Na calada da noite,
quando o sono se esquece de mim
e as dúvidas me estremecem de solidão
que sinto saudade,
de uma memória que se vai apagando
e, o amor vai descendo morno
cobrindo-me com esperança,
aquecendo o meu corpo com promessas
de manhãs serenas...
e de uma entrega profunda
tão deliciosamente terna
que sem pressa
que o sono desça
me encontro docemente feliz
e a tua figura toma forma em mim
e, por fim
adormeço.

FLORBELA spanca

POESIA

No meio de um choro
um soluço embargado
uma brisa que me seca a alma
um calor que me reconforta
um sussurrar amoroso
que acalma os meus desígnios
e, entro no vazio
deixo-me levar sem resistência
e, sem pudor dou-me
e, entro no descalabro das minhas paixões
e, viajo
para além do tempo , da vontade
e, do sonho
para além do horizonte,
para além de mim e de ti
e, o choro
vai-se perdendo
neste mar de conquistas efémeras

FLORBELA spanca

terça-feira, janeiro 05, 2010

POESIA

Vida,
rio sem fim de inquietude
onde é preciso sublimar a vontade
gerir conceitos
amar a verdade
amar para além do que é humano
ceder ao apelo
ceder à força do verbo
deixar de crer em dogmas, crenças, que separam
que, não permitem a destruição de valores obsoletos
criados por homens,
mártires de fantasmas, por eles edificados,
ou,
noutra senda
acreditar em valores
que nos transcendem, dados por Deus
tornando-nos guerreiros de Luz
onde, o amar é feito, em alegria
onde a gratidão
faz parte de cada dia,
onde, o estar vivo
é uma benção
porque em cada dia somos velados
somos protegidos
e criamos pela força da nossa vontade
um palco de amor para todos os que nos rodeiam.

FLORBELA spanca

domingo, janeiro 03, 2010

POESIA

Há doenças piores que as doenças,
Há dores que não doem, nem na alma
Mas que são dolorosas mais que as outras.
Há angústias sonhadas mais reais
Que as que a vida nos traz,há sensações
Sentidas só com imaginá-las
Que são mais nossas que a própria vida.
Há tanta cousa que, sem existir,
Existe, existe demoradamente,
E demoradamente é nossa e nós...
Por sobre o verde turvo do amplo rio
Os circunflexos brancos das gaivotas...
Por sobre a alma o adejar inútil
Do que não foi, não pode ser, e é tudo.

Dai-me mais vinho, porque a vida é nada.

Fernando Pessoa

sábado, janeiro 02, 2010

POESIA

Tu,
que no silêncio da tua felicidade
deixaste de ser feliz..
que na tempestade das tuas emoções,
deixaste que a solidão fosse o teu segredo,
a revolta do teu sentir,
a força e coragem do
teu trabalho realizado nos outros
tu,
que te entregaste a um mundo só teu
onde pela força dos rochedos que te protegem
ninguém te pode ferir
onde na turbulência dos que te rodeiam, ainda sobrevives
tu,
chama latente
alma de cuidados mil
permite que o sol
se abra dentro de ti, para que o teu fogo tome consciência
do que és, do que vales...
e,
possas finalmente
ser feliz

FLORBELA spanca

POESIA

Olhando o mar, sonho sem ter de quê

Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?

Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.

As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.

Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.

Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?

Fernando Pessoa

POESIA

Velho Menino-Deus que me vens ver
Quando o ano passou e as dores passaram:
Sim, pedi-te o brinquedo, e queria-o ter,
Mas quando as minhas dores o desejaram...

Agora, outras quimeras me tentaram
Em reinos onde tu não tens poder...
Outras mãos mentirosas me acenaram
A chamar, a mostrar e a prometer...

Vem, apesar de tudo, se queres vir.
Vem com neve nos ombros, a sorrir
A quem nunca doiraste a solidão...

Mas o brinquedo... quebra-o no caminho.
O que eu chorei por ele! Era de arminho
E batia-lhe dentro um coração...

NATAL, de Miguel Torga

POESIA

Não sei o quê desgosta

Não sei o quê desgosta
A minha alma doente.
Uma dor suposta
Dói-me realmente.

Como um barco absorto
Em se naufragar
À vista do porto
E num calmo mar,

Por meu ser me afundo,
Pra longe da vista
Durmo o incerto mundo.

Fernando Pessoa