Medicina & Arte

sexta-feira, janeiro 23, 2009

FOTOGRAFIA

2 Comments:

  • AO CAIR DA TARDE

    Emiliano Perneta


    Agora nada mais. Tudo silêncio. Tudo.
    Esses claros jardins com flores de giesta,
    Esse parque real, esse palácio em festa,
    Dormindo à sombra de um silêncio surdo e mudo...

    Nem rosas, nem luar, nem damas... Não me iludo
    A mocidade aí vem, que ruge e que protesta,
    Invasora brutal. E a nós que mais nos resta,
    Senão ceder-lhe a espada e o manto de veludo?

    Sim, que nos resta mais? Já não fulge e não arde
    O sol! E no covil negro desse abandono,
    Eu sinto o coração tremer como um covarde!

    Para que mais viver, folhas tristes de outono?
    Cerra-me os olhos, pois, Senhor. É muito tarde.
    São horas de dormir o derradeiro sono.

    By Blogger Pedro Henriques, at 8:21 da manhã  

  • "Usa a capacidade que tens.

    A floresta ficaria mais silenciosa se só o melhor pássaro cantasse."

    Henry Dyk

    By Anonymous Anónimo, at 11:14 da tarde  

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