Medicina & Arte

terça-feira, março 17, 2009

ARTE...

Crise económica
Dietistas defendem que falta de dinheiro não é motivo para comer mal
15.03.2009

A falta de dinheiro devido à crise não é motivo para as famílias deixarem de ter uma alimentação boa, defendem os dietistas, que apontam várias soluções saudáveis. "Não é preciso comer carne e peixe diariamente ao almoço e jantar", explicou a presidente da Associação Portuguesa dos Dietistas, atribuindo a estes alimentos um preço elevado.

Esta opinião é corroborada pela dietista Maria Fernanda Fogaça, que considera que há um consumo muito excessivo de proteínas na alimentação. "As nossas necessidades de proteínas são de um grama por cada quilo e por dia, sendo que só metade devem ser de origem animal", referiu, adiantando: "100 gramas de carne ou de peixe têm 20 gramas de proteínas".

Considerando o elevado preço do peixe e da carne, as duas dietistas defendem um menor consumo daqueles tipos de alimentos. Graça Raimundo aconselha, por exemplo, a confecção de feijoadas, "com pouca gordura", jardineiras ou caldeiradas, pratos que levam menos quantidades de carne e peixe.

"Posso substituir a carne de avestruz ou o bife da vazia por carne de aves, que são mais económicas e também posso substituir a carne e o peixe por ovos e leguminosas, nomeadamente o feijão ou o grão", referiu, aconselhando também a compra de fruta da época e hortaliças. Para esta dietista, esta altura de crise económica poderá também servir para recuperar hábitos antigos, como seja o aproveitamento de restos de comida como o pão para fazer migas ou açordas.

Outro aspecto em que as duas profissionais concordam é na ideia de que se devem evitar os pequenos-almoços fora de casa. "Criou-se muito o hábito de se tomar o pequeno-almoço fora de casa. Acaba por se comer folhados e bolos em vez do pão", disse Maria Fernanda Fogaça, adiantando que também se pode aproveitar o momento para não gastar dinheiro em produtos com açúcar. "São truques que podemos fazer e que estão ao nosso alcance e tem a ver com a organização e gestão dos nossos recursos", sintetizou Graça Raimundo.

sexta-feira, março 13, 2009

ARTE...

13/03/09

Um finlandês que perdeu parte do dedo num acidente de moto decidiu colocar um implante com uma pen drive incorporada. Segundo a agência «EFE», Jerry Jalava, programador, contou no seu blogue o que o levou a ter, literalmente, um dedo USB.

Tudo começou quando perdeu o dedo num acidente de moto. Jerry colidiu com um animal e deslizou na estrada durante quase 60 metros. Ao levantar-se, percebeu que tinha perdido parte do dedo. Ainda foi transportado para o hospital, mas os médicos não conseguiram salvar o dedo.

Quando pediu aos médicos uma prótese, estes sugeriram-lhe implantar uma pen drive no dedo de borracha, o que o programador aceitou.

A história só foi conhecida recentemente, quando o finlandês colocou um comentário num site dedicado a design e tecnologia, num artigo com uma fotomontagem que mostrava um dedo que tinha uma entrada USB na extremidade. A imagem pretendia ilustrar a integração entre o homem e a tecnologia.

Jerry, então, mandou uma mensagem, acompanhada por algumas fotografias. «Na realidade, já tenho um dedo-USB», disse.

No seu blog, explicou como funciona a prótese: «Trata-se de um implante desmontável, com uma pen drive de 2 GB. Quando tenho que usá-lo, simplesmente deixo meu dedo no computador» explicou.