Medicina & Arte

sexta-feira, julho 10, 2009

OBESOS,nem tudo é mau!...

Cardiologia
Obesos sobrevivem melhor a doenças cardiovasculares do que magros
21.05.2009
Os obesos correm o risco acrescido de ter doenças cardiovasculares mas também são os que, relativamente aos magros, sobrevivem melhor a essas patologias, revelou hoje o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, citando um estudo norte-americano.
O estudo, a cargo de médicos do Departamento de Prevenção e Reabilitação Cardíaca do Centro Médico Ochsner, em Nova Orleães, foi recentemente publicado na revista Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, órgão do qual Manuel Carrageta é membro.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia considerou a investigação "muito importante", já que "veio confirmar o que se suspeitava: que os obesos suportam melhor as doenças cardiovasculares do que os magros".

"A gordura acaba por dar ao organismo uma energia adicional que ajuda a combater a doença", explicou, adiantando que as patologias cardíacas "comportam-se de maneira diferente" nas pessoas magras e nas que têm excesso de peso.

Nos obesos, a doença cardíaca é uma "consequência" do excesso de peso e nos magros é "hereditária", precisou Manuel Carrageta.

O "facto novo" indicado pelo estudo, e também paradoxal, segundo o cardiologista, é que, apesar de a "obesidade ser um factor de risco muito forte das doenças cardiovasculares, de aumentar a probabilidade do aparecimento de todas as doenças cardíacas", quando a "pessoa obesa está doente, a doença do coração tem menos gravidade do que nos magros".

"As pessoas gordas que emagrecem um pouco, melhoram muito", sublinhou, acrescentando que a resposta ao tratamento é bem sucedida em todas as patologias cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca, hipertensão, angina de peito, doenças vascular periférica e coronária.

Por isso, advogou o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia, os médicos não devem "culpabilizar, penalizar o doente por ser gordo" mas antes "aconselhá-lo a perder um pouco de peso".

O estudo permite "dar mais esperança ao doente" obeso, concluiu Manuel Carrageta, sustentando que "o optimismo ajuda a curar".

ESTÁ BEM, ESTÁ!...

É cedo para prever reacções face a uma pandemia, mas a descontracção típica da cultura mediterrânica poderá ser uma boa vacina contra o pânico. Sociólogos e psicólogos ouvidos pelo i acreditam que resistiremos a comportamentos extremados melhor do que países com culturas higienistas, mas será inevitável, pelo menos no período de aceleração de contágios, uma redução de contactos sociais.

Saídas nocturnas Bares e festas em espaços fechados serão os primeiros hábitos de lazer riscados da lista. Felismina Mendes, socióloga, sublinha que há eventos ao ar livre com ambientes igualmente "pesados em termos de risco de contaminação", como é o caso de festivais, mas não acredita que sejam afectados. Depois de "um ano terrível", infestado pelo vírus da crise, a socióloga especializada em questões de saúde espera que os portugueses não desperdicem o Verão, "período de convívio por excelência". Para a antropóloga Cristiana Bastos, haverá "previsivelmente uma redução de contactos sociais", mas é difícil prever se atingirá uma grande escala.

Contacto físico Um simples aperto de mão poderá ser um gesto perigoso. Evitar toques e partilha de objectos é, lembra Cristiana Bastos, uma recomendação sanitária. "Há uma parte dos nossos comportamentos modelada pelas autoridades sanitárias. Outra será espontânea e comportamental", explica. E como os comportamentos "não dependem só do conhecimento", a circulação de informação ajuda mas não determina tudo.

Quem tem filhos cairá na tentação de recusar a partilha de brinquedos, mas o psicólogo clínico Manuel Coutinho recorda que esse é um erro a evitar. "Primeiro, porque as crianças não obedecem. Depois, vão achar estranho e sentir-se preocupadas." Cabe às instituições com material em espaços partilhados, desde escolas a consultórios médicos, assegurar maiores cuidados de higienização. Convém pensar duas vezes antes de dar conselhos alarmistas. "Se formos impulsivos, vamos ter crianças que não dormem à noite, a pensar nos objectos com que brincaram e onde é que puseram as mãos", diz a psicóloga Helena Marujo.

Viagens As agências de viagens sentem o impacto: cada vez que aumentam os casos de Gripe A num país, diminuem os turistas interessados em viajar para lá. Limitar as viagens será uma tendência até final do Verão e, acrescenta o sociólogo Manuel Villaverde Cabral, pode fazer sentido. "Os líderes em número de casos são países de grande mobilidade."

Controlar a ansiedade é um conselho universal, mas não quer dizer que manter rotinas inalteradas seja o melhor remédio. "Cada pessoa tem de avaliar a decisão a tomar. Manter viagens previstas, mas ir em pânico não me parece boa alternativa", considera Helena Marujo.

Actividades com crianças Rebolar mais na relva, abusar da praia, marcar piqueniques. Esquecer os centros comerciais e os restaurantes. Helena Marujo solta uma gargalhada ao falar dos conselhos dos pediatras para prevenir contágio entre crianças: "Pode haver um lado muito bom nisto, de conduzir a actividades mais saudáveis".

Manuel Coutinho acredita que muitos pais evitarão festas de aniversário ou parques infantis, mas lembra ser essencial que os pais estejam "preparados para as adversidades". Ou seja, contar com dificuldades sem "transmitir às crianças o síndrome do mundo mau". Helena Marujo concorda e apela a que se evite a "pedagogia da desgraça".

Cuidados de higiene Andar de máscara na rua não soa familiar num país com uma "cultura curativa e não preventiva". Esta será, acredita Felismina Mendes, uma oportunidade de mudança. Como "as medidas mais simples são as mais eficazes", os portugueses irão (finalmente) aprender que lavar com frequência as mãos pode fazer mais pela saúde do que um comprimido. A máscara é um pau de dois bicos. "Como não temos esse hábito, a sua generalização pode causar afastamento e pânico", alerta.
Tags: conselhos, gripe a, relações sociais, saúde

EM VERDADE VOS DIGO,UM HOMEM PREVENIDO...

Quem diria, uma coisa tão simples como lavar muitas vezes por dia as mãos, pode evitar a gripe!!!!






PERGUNTAS E RESPOSTAS:


1 .- P: Quanto tempo pode durar o vírus vivo em uma superfície?
R: Até 10 horas.

2. -P: Qual a utilidade do álcool para limpar as mãos?
R: Deixa o vírus inativo e mata-o.

3 ..- Q: Qual é o meio mais eficaz de infecção deste vírus?
R: O ar não é a forma mais eficaz de transmissão do vírus, o fator mais importante para a fixação do vírus é a umidade, (revestimento do nariz, boca e olhos), o vírus não voa e não atinge mais de um metro distância.

4 .- Q: É fácil a infectar-se em aviões?
R: Não é um meio propício.

5 .- Q: Como posso evitar a infecção?
R:\Não levar as mãos ao rosto, olhos, nariz e boca. Não ter contato com pessoas doentes. Lavar as mãos mais de 10 vezes por dia.

6 .- Q: Qual é o período de incubação do vírus?
R: Em média 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.

7 .- Q: Quando você deve começar a tomar medicação?
R: Se tomada até 72 horas depois, as perspectivas são muito boas, a
melhora é de 100%.

8 .- Q: Qual é a forma como o vírus entra no corpo?
A: Contato ao dar a mão ou beijar na bochecha. Ele penetra pelo nariz, boca e olhos.

9 .- Q: O vírus é letal?
R: Não, o que provoca a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é pneumonia

10 .- Q: Quais os riscos dos familiares de pessoas que morreram?
R: Elas podem ser portadoras e formam uma cadeia de transmissão.

11 .- Q: A água nas piscinas transmite o vírus?
A: Não, porque ele contém substâncias químicas e clorados

12 .- Q: O que faz o vírus para provocar a morte?
R: Uma cascata de reações, tais como insuficiência respiratória, a pneumonia grave é a causa da morte.

13 .- Q: Quando pode iniciar o contágio, mesmo antes ou só quando os sintomas ocorrem?
R: Desde que se tenha o vírus antes dos sintomas

14 .- Q: Qual é a probabilidade de recaída com a mesma doença?
R: 0%, pois fica-se imune ao vírus.

15 .- Q: Onde é que o vírus se encontra no meio ambiente?
R: Quando uma pessoa contagiada tosse ou espirra , o vírus pode permanecer em superfícies lisas, como portas, dinheiro, papéis, documentos, desde que haja umidade. Uma vez que não se pode esterilizar o ambiente é extremamente recomendada higiene das mãos.

16 .- Q: Se eu for para um hospital particular podem cobrar-me o remédio?
R: Não, existe um acordo de não cobrar, porque o governo o está proporcionando a todas as instituições de saúde públicas e privadas.

17 .- Q: O vírus ataca mais os asmáticos?
R: Sim, esse pacientes são mais sensíveis, mas este é um germe novo, todos são igualmente suscetíveis.

18 .- Q: Qual é a população que este vírus está atacando?
R: 20 a 50 anos de idade.

19 .- Q: A máscara é útil para cobrir a boca?
R: Há algumas melhores do que outras, mas se você for saudável é contraproducente, pois o vírus, por seu tamanho, atravessa-a como se ela não existisse e usando a máscara, é criado dentro da área do nariz e da boca um microclima úmido favorável ao desenvolvimento do vírus. Mas se você já está infectado, melhor usá-la para evitar infectar outras pessoas, neste caso ela é relativamente eficiente.

20 .- Q: Posso fazer exercício ao ar livre?
R: Sim, o vírus não vai para o ar e não tem asas.

21 .- Q: Existe alguma vantagem em tomar vitamina C?
R: Não serve de nada para evitar a infecção por este vírus, mas ajuda a resistir aos sintomas.

22 .- Q: Quem está a salvo da doença ou quem é menos suscetível?

R: Não há ninguém a salvo, o que ajuda é a higiene dentro de casa, escritório, utensílios e não ir a lugares públicos.

23 .- Q: Será que o vírus se move?
R: Não, o vírus não tem nem pernas nem asas, só com um empurrão para entrar no interior do corpo.

24 .- Q: Os bichos de estimação podem propagar o vírus?
R: Este vírus não, talvez alguns outros vírus.

25 .- Q: Se eu for a um velório de alguém que morreu deste vírus posso infectar-me?
R: NÃO.

26 .- Q: Qual é o risco de mulheres grávidas com o vírus?
R: As mulheres grávidas têm o mesmo risco de qualquer pessoa, mas é por dois, elas podem tomar antivirais em caso de infecção, mas com rigorosa supervisão médica.

27 .- Q: O feto pode ter lesões se uma mulher grávida é infectada por este vírus?
R: Não sabemos o que pode acontecer, pois é um vírus novo.

28 .- Q: Posso tomar ácido acetilsalisílico (aspirina)?
R: Não é recomendado, pode causar outras doenças, a menos que tenha sido receitado para problemas coronários, nesse caso, deve-se continuar.

29 .- Q: Existe alguma vantagem em tomar antivirais antes dos sintomas?
R: Não é bom.

30 .- Q: As pessoas com HIV, diabetes, aids, câncer, etc. podem ter mais complicações do que uma pessoa saudável, quando do contágio pelo vírus?
R: Sim.

31 .- Q: A gripe convencional poderia tornar-se Influenza A?
R: NÃO.

32 .- Q: O que mata o vírus?
R: O sol, mais de 5 dias no ambiente, o sabão, os antivirais específicos, o álcool gel.

33 .- Q: O que fazer para prevenir infecções, nos hospitais, para outros pacientes que não têm o vírus?
R: Isolamento

34 .- Q. O álcool gel é eficaz?
R: Sim, muito eficaz.

35 .- Q: Se eu sou vacinado contra a gripe sazonal eu estou segura?
R: Não serve de nada, ainda não há vacina para o vírus.

36 .- Q: Este vírus está sob controle?
A: Não totalmente, mas estão sendo tomadas medidas agressivas de contenção.

37 .- Q: O que acontece com a mudança de alerta 4 para 5?
R: Fase 4 não é diferente da fase 5, só significa que o vírus se propagou de pessoa a pessoa em mais de 2 países, e a fase 6, é que se propagou para mais de 3 países.

38 ..- P. Quem foi infectado por este vírus e está saudável, é imune?
R: Sim.

39 .- Q: As crianças que têm tosse e constipações podem estar com a gripe A?
R: É pouco provável, as crianças são pouco afetadas.

40 .- Q: Quais medidas as pessoas que trabalham devem tomar?
R: Lave as mãos várias vezes ao dia.

41 .- Q: Eu posso pegá-lo ao ar livre?
R: Se as pessoas estão infectadas e tossem ou espirram perto de você, pode acontecer, mas o ar é um meio de pouco contágio..

42 .- Q: Pode você comer porco?
R: Sim você pode e não há risco de contágio.

43 .- Q: Qual é o fator determinante para saber que o vírus já está sob controle?
R: Embora a epidemia esteja controlada agora, no inverno boreal (hemisfério norte) pode retornar e provavelmente não haverá vacina ainda.