SAÚDE e DOENÇA
Os especialistas defendem que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam
Comprimidos à venda ainda este ano
União Europeia aprova medicamento não sujeito a receita médica para combater obesidade
Os comprimidos de 60 miligramas de orlistato estarão à venda nas farmácias portuguesas ainda no primeiro trimestre deste ano. É o primeiro medicamento para perder peso sem receita médica no mercado europeu.
O medicamento sem receita médica recebeu agora autorização para ser libertado no mercado dos 27 países membros da UE o que deverá acontecer nos próximos mesesa. O orlistato está indicado para o combate da obesidade actuando no sistema digestivo e impedindo a absorção da gordura e há já cerca de dez anos está disponível como tratamento em doses de 120 miligramas, sujeito a receita médica.
A farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) anunciou hoje que recebeu autorização para apresentar o orlistato 60 miligramas “a adultos com um IMC de 28 kg/m ou superior”. Segundo defendem, os ensaios clínicos demonstraram que, quando associado a uma dieta baixa em calorias e com menos gordura, o orlistato 60 miligramas pode ajudar a perder 50% mais de peso do que se estivesse só a fazer dieta. Desde 2007 que é possível comprar as pílulas de 60 miligramas de orlistato nos Estados Unidos da América.
O laboratório acrescenta que “o perfil de segurança e eficácia do orlistato está bem documentado e foi estabelecido com base em dados de mais de 100 estudos clínicos”. Como todos os fármacos, a toma deste medicamento pode ter efeitos secundários que passam por gases e outras perturbações intestinais ligeiras. Porém, estudos anteriores já associaram este princípio activo a alguns efeitos secundários mais graves. Dois estudos realizados no Canadá e na Dinamarca, divulgados em 2007, revelaram que três medicamentos usados para emagrecer aumentam o risco de reacções adversas do foro psiquiátrico, como a depressão e a ansiedade. Dois deles – a Sibutramina e o Orlistato (na dose de 120 miligramas) – são comercializados em Portugal mediante a apresentação de receita médica. Em Fevereiro de 2007 a GSK fechou um acordo com a Roche (que comercializa o orlistato 120 miligramas) que a autoriza a comercializar a versão de 60 miligramas sem receita.
Os especialistas defendem que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam.
Comprimidos à venda ainda este ano
União Europeia aprova medicamento não sujeito a receita médica para combater obesidade
Os comprimidos de 60 miligramas de orlistato estarão à venda nas farmácias portuguesas ainda no primeiro trimestre deste ano. É o primeiro medicamento para perder peso sem receita médica no mercado europeu.
O medicamento sem receita médica recebeu agora autorização para ser libertado no mercado dos 27 países membros da UE o que deverá acontecer nos próximos mesesa. O orlistato está indicado para o combate da obesidade actuando no sistema digestivo e impedindo a absorção da gordura e há já cerca de dez anos está disponível como tratamento em doses de 120 miligramas, sujeito a receita médica.
A farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) anunciou hoje que recebeu autorização para apresentar o orlistato 60 miligramas “a adultos com um IMC de 28 kg/m ou superior”. Segundo defendem, os ensaios clínicos demonstraram que, quando associado a uma dieta baixa em calorias e com menos gordura, o orlistato 60 miligramas pode ajudar a perder 50% mais de peso do que se estivesse só a fazer dieta. Desde 2007 que é possível comprar as pílulas de 60 miligramas de orlistato nos Estados Unidos da América.
O laboratório acrescenta que “o perfil de segurança e eficácia do orlistato está bem documentado e foi estabelecido com base em dados de mais de 100 estudos clínicos”. Como todos os fármacos, a toma deste medicamento pode ter efeitos secundários que passam por gases e outras perturbações intestinais ligeiras. Porém, estudos anteriores já associaram este princípio activo a alguns efeitos secundários mais graves. Dois estudos realizados no Canadá e na Dinamarca, divulgados em 2007, revelaram que três medicamentos usados para emagrecer aumentam o risco de reacções adversas do foro psiquiátrico, como a depressão e a ansiedade. Dois deles – a Sibutramina e o Orlistato (na dose de 120 miligramas) – são comercializados em Portugal mediante a apresentação de receita médica. Em Fevereiro de 2007 a GSK fechou um acordo com a Roche (que comercializa o orlistato 120 miligramas) que a autoriza a comercializar a versão de 60 miligramas sem receita.
Os especialistas defendem que a terapêutica farmacológica só está indicada quando as alterações do estilo de vida não resultam.
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