Medicina & Arte

sábado, setembro 15, 2012

FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO


NEUROLOGIE par Marielle Ammouche le 14-09-2012réagissez

4 verres d’alcool par jour = 1 AVC hémorragique

Source : Neurology. 12 septembre 2012 http://www.neurology.org/content/79/11/1109.abstract
Quatre verres de vin par jour… Bonjour les gros dégâts cérébraux ! Tels pourraient être les conclusions d’une vaste étude française qui suggère qu’une prise modérée mais régulière d’alcool entraine un risque accru d’accident vasculaire cérébral (AVC) hémorragique.
Pour analyser les liens entre prise d’alcool et AVC hémorragique, une équipe de chercheurs de Lille a recruté entre novembre 2004 et mars 2009 une cohorte de 562 adultes ayant subit ce type d’accident. Leurs habitudes concernant l’alcool ont été recherchées. Parmi les 540 malades analysés, les auteurs ont mis en évidence que 137 étaient des buveurs importants d’alcool (définis comme consommant régulièrement plus de 300g d’alcool par semaine, soit 4 verres de vin par jour).
Les résultats ont montré, en outre, que l’âge médian chez les buveurs excessifs était abaissé de 14 ans par rapport aux autres patients (74 contre 60 ans). «Ils [ces patients buveurs excessifs] ont un vieillissement cérébral accéléré», a expliqué au Figaro le Pr Charlotte Cordonnier, qui a dirigé l'étude.
L’analyse radiologique des cerveaux des patients a permis de montrer que l’AVC survient, chez les buveurs, dans des zones profondes du cerveau  où se situent les petites artères perforantes, « les plus vulnérables », précise Le Figaro. L’AVC chez les buveurs était aussi associé plus fréquemment à des troubles de la coagulation. «L'alcool va rendre ces petits vaisseaux de plus en plus rigides et poreux. Ajouté aux perturbations de la coagulation dues à l'alcool, tout est réuni pour que l'accident se produise », poursuit le Pr Cordonnier.

terça-feira, setembro 04, 2012

FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO



Medicina

Nova doença auto-imune tem sintomas como a sida, mas não é contagiosa

03.09.2012 -
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As infecções que aparecem com a nova doença, identificada em 2004, combatem-se com antibióticos e outros medicamentosAs infecções que aparecem com a nova doença, identificada em 2004, combatem-se com antibióticos e outros medicamentos (Paulo Pimenta (arquivo))
 Desconhecia-se por completo há menos de dez anos, mas, a pouco e pouco, pessoas de origem asiática obrigaram os médicos a prestar atenção a uma nova doença, que tem semelhanças com a sida. Desde 2004 que a comunidade médica relata casos de doentes de meia-idade com dificuldade em debelar infecções, que, normalmente, são combatidas pelo corpo. Ao contrário da sida, causada pelo vírus VIH, esta nova doença é de origem auto-imune, por isso é o próprio sistema imunitário que se vira contra o doente e o deixa vulnerável às infecções. Mas não há nenhuma prova, frisam os cientistas, de que seja contagiosa.
Esta síndrome ficou mais bem caracterizada num estudo publicado na revista New England Journal of Medicine, em Agosto. No artigo, a equipa de cientistas fez a análise do maior número até agora de doentes e verificou que a maioria produzia um anticorpo que atacava um elemento do sistema imunitário importante na neutralização de infecções - o que deixava estes pacientes vulneráveis a diversas infecções oportunistas. Continua, no entanto, sem se perceber quais são os factores que provocam a produção deste anticorpo.

"Esta doença é semelhante à sida, porque existe um processo que ataca o sistema imunitário e incapacita alguém de se proteger de determinado tipo de infecções. É diferente da sida, porque a sida é causada por um vírus, o VIH", diz ao PÚBLICO Sarah Browne, cientista do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos. "A doença que descrevemos é quase de certeza provocada por um anticorpo que estes indivíduos produzem e que ataca uma proteína necessária ao funcionamento do sistema imunitário."

Quase tudo por saber

Browne é uma das autoras do estudo, que analisou 97 pessoas com este tipo de infecções. Os resultados mostraram que 88% destes pacientes tinham o anticorpo que atacava o interferão-gama, uma molécula fundamental para o processo imunitário. "O interferão-gama é uma proteína que todos nós fabricamos. Tem muitos papéis na regulação do sistema imunitário e é importantíssimo para lutar contra certas infecções, não todas", esclarece a investigadora. O interferão-gama é produzido por um tipo de glóbulos brancos, os linfócitos T, enquanto os anticorpos são produzidos pelos linfócitos B.

Cinquenta e dois doentes do estudo tinham uma infecção causada por uma micobactéria e 45 sofriam de outras infecções oportunistas. Os cientistas não associaram a causa destas infecções à sida, nem estabeleceram nenhuma origem hereditária.

Muitos doentes tinham um historial de meses e anos de infecções graves, febres, perda de peso e cansaço. Kim Nguyen é um destes casos. Esta costureira vietnamita de 62 anos, que vive no Tennessee, Estados Unidos, desde 1975, foi obrigada a ir ao médico em 2009 depois de anos de febre persistente, infecções nos ossos e outros sintomas fora do comum, relata a agência Associated Press (AP).

"Para começar, ela é uma mulher pequena, mas quando a vi pela primeira vez pesava 42 quilos e, entretanto, perdeu peso até aos 39 quilos", disse Carlton Hays, médico da doente que trabalha em Jackson, Tennessee, em declarações à AP. Kim Nguyen foi depois seguida nos Institutos Nacionais de Saúde durante quase um ano. "Sinto-me óptima agora", diz Kim Nguyen. "Sentia-me tonta, com dores de cabeça, quase caía", explica. "Não conseguia comer nada."

Os sintomas da doença são tratados com antibióticos e outros medicamentos para as infecções. Mas nem sempre resultam e, às vezes, os sintomas regressam. "Alguns pacientes podem ficar muito doentes e, ocasionalmente, morrem", conta Sarah Browne, que começou a investigar esta doença em 2007, nos Institutos Nacionais de Saúde, quando se juntou aí ao laboratório de Steven Holland, outro autor do estudo.

Este laboratório tem tratado alguns doentes, que, até agora, são todos de origem asiática. Os primeiros casos foram reportados em 2004, na Europa, mas eram de tailandeses e filipinos. Há outros três casos documentados no Reino Unido, outros nos Estados Unidos, mas a doença ocorre maioritariamente na Ásia Oriental.

quinta-feira, agosto 30, 2012

FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO


PATIENTS par M.D le 30-08-20122 réaction(s)

Maladie rare : victime de 100 orgasmes par jour

Une infirmière américaine de 44 ans n'a pas encore trouvé de médecin pour la guérir. Elle souffre d’une centaine d'orgasmes par jour causés par le moindre mouvement."Alors que certaines femmes se battent pour avoir un orgasme, moi je me demande comment arrêter les miens" explique-t-elle.
Tout commence en 2008. Après avoir couché avec une nouvelle conquête, l’infirmière a des orgasmes pendant quatre jours consécutifs. Elle apprend alors qu’elle souffre d’une maladie rare : le syndrome d'excitation génitale persistante (SGEP).
Cette pathologie provoque une perception d'excitation génitale malgré l'absence de désir ou de stimulation. L'individu concerné aurait l'impression permanente d'être sur le point d'avoir un orgasme. Source de stress pour les femmes concernées, l'apparition du SEGP dans la littérature médicale est relativement récente. Décrit par des scientifiques américains pour la première fois en 2001, la réalité de ce syndrome a fait débat pendant les dix dernières années.
En 2008, une étude dirigée par le neuropsychiatre Marcel Waldinger à l'Université d'Utrecht aux Pays-Bas a établi un lien entre le SGEP et le syndrome des jambes sans repos, dont l'origine est malheureusement inconnue. La majorité des dix-huit femmes néerlandaises souffrant de SGEP qui ont participé à l'expérience présentaient également d'une hyperactivité de la vessie et de varices dans la région pelvienne. L'excitation génitale persistante semblait alors s'apparenter à un amalgame de ces différentes typologies.
Un an plus tard, les recherches entreprises par le Dr. Waldinger ont porté leurs fruits puisque celui-ci parvint enfin à en identifier la cause. Coupable : un tout petit nerf dans le voisinage du clitoris et du vagin. Le médecin est ainsi parvenu à guérir deux patientes grâce à un traitement utilisant des électrodes.

segunda-feira, agosto 20, 2012

INFORMAÇÃO


ACTUALITE MEDICALE
Le miel pour la toux nocturne de l’enfant : plus qu’un simple remède de grand-mère !
Publié le 20/08/2012Partager sur Twitter Partager sur Facebook Imprimer l'article Envoyer à un confrère Réagir à l'article Enregistrer dans ma bibliothèque Reduire Agrandir

La toux nocturne, symptôme fréquent en pédiatrie, peut se révéler particulièrement gênant pour le sommeil de l’enfant et de ses parents. Le miel, aux vertus antioxydantes et antimicrobiennes reconnues, est déjà recommandé par l’Organisation Mondiale de la Santé (OMS) pour soulager la toux, cependant cette recommandation ne repose que sur un faible niveau de preuve puisqu’elle n’est basée que sur 2 études qui de surcroît n’ont pas été réalisées en aveugle.
L’objectif de cette étude randomisée et contrôlée en double aveugle est d’évaluer l’effet du miel sur la toux nocturne et l’insomnie lors d'un épisode d'infection respiratoire haute (IRH) chez l’enfant.
Trois cents enfants, âgés de 1 à 5 ans, présentant des symptômes d’IRH avec toux nocturne mais n’ayant reçu aucun traitement (à part du paracétamol ou de l’ibuprofène) la veille de l’étude, ont été randomisés en 4 groupes pour recevoir, 30 minutes avant le coucher, 1 dose unique de 10 g de miel ou de placebo :
Groupe 1 : miel d'eucalyptus
Groupe 2 : miel d'oranger
Groupe 3 : miel de plantes labiées (thym, romarin...)
Groupe 4 : placebo (extrait de sirop de date).
Cinq questions évaluant de manière subjective les symptômes de la toux et de l’insomnie ont été soumises aux parents avant l’intervention puis juste après. Ils devaient y répondre en attribuant une note de 0 à 6 en fonction de la sévérité des symptômes (0= absence, 6= extrême). L’objectif étant de comparer la modification de ces notes avant et après l’intervention.
Pas de différence significative entre les 4 groupes avant l’intervention : les enfants âgés en moyenne de 29 mois, étaient malades depuis 2,8 jours, et la sévérité des symptômes était notée à 3,75/6 pour la toux et 3,70/6 pour l’insomnie chez l’enfant et les parents. 
Après l’intervention, l’amélioration de la sévérité des symptômes (aussi bien de la toux que de l’insomnie)  était significative dans les 4 groupes mais de manière plus prononcée dans les 3 groupes « miel » (2 points en moins en moyenne) que dans le groupe placebo (1 point en moins en moyenne).
Selon les auteurs, le miel, dans toutes ses variétés, est plus efficace que le placebo pour soulager les symptômes de la toux et de l’insomnie lors d’un épisode d’IRH chez l’enfant.
Cette étude vient renforcer la recommandation de l’OMS qui préconise l’utilisation du miel comme traitement potentiel contre la toux nocturne chez les enfants de plus d’un an.


Dr Rodi Courie

Cohen HA et coll. : Effect of Honey on Nocturnal Cough and Sleep Quality: A Double-blind, Randomized, Placebo-Controlled Study. Pediatrics. 2012 ; publication avancée en ligne le 6 août.

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terça-feira, julho 24, 2012

FORMAÇÃO/INFORMAÇÃO



Novo cocktail de antibióticos promete acelerar tratamento de tuberculose

24.07.2012 -
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O tratamento da tuberculose pode chegar a demorar dois anos e meioO tratamento da tuberculose pode chegar a demorar dois anos e meio (Nuno Ferreira Santos (arquivo))
 Para já, não é mais do que um promissorcocktail de fármacos. Os ensaios clínicos que testam uma nova receita de três antibióticos para derrotar o bacilo da tuberculose estão ainda na fase II mas os resultados são animadores. “Esta nova combinação de medicamentos matou mais de 99% das bactérias de Tuberculose nas expectorações dos doentes no final de duas semanas de tratamento”, explicou Mel Spigelman, presidente TB Aliance, uma organização sem fins lucrativos que tem como objectivo a pesquisa de novas respostas terapêuticas para a tratar a tuberculoses.
Os resultados da experiência clínica divulgada num artigo publicado nesta semana na revistaThe Lancet sugerem que os tratamentos para a tuberculose possam ser reduzidos “a quatro meses ou talvez até menos do que isso” ao contrário dos seis a 30 meses de duração das terapias usadas actualmente.

Além da redução no tempo de tratamento, os investigadores responsáveis por esta nova “fórmula” (que inclui um antibiótico usado nas tratamentos tradicionais, um que é muito recente e um outro fármaco que ainda não se encontra no mercado) acreditam que será possível cortar também nos custos na ordem dos 90%.

A tuberculose é um dos problemas de saúde pública mais preocupantes a nível mundial, registando-se nos últimos anos um aumento do número de casos sobretudo nos países pobres. Citado pela AFP, o director do departamento dedicado a esta doença na OMS (Organização Mundial de Saúde), Mario Raviglione também revelou estar optimista perante esta nova combinação terapêutica “muito promissora”. “Se estes resultados forem confirmados em novos testes e se o tratamento se apresentar como um bom negócio para os países pobres será um enorme progresso”, declara Raviglione no comunicado da TB Aliance.

O novo cocktail foi testado apenas durante duas semanas, em dois centros situados na Africa do Sul. Porém, apesar do pouco tempo da experiência, os dados preliminares parecem apontar para bons resultados e para uma conclusão do tratamento em apenas quatro meses e indicam também que há certos tipos de tuberculoses resistente que também respondem de forma positiva à nova combinação. O pneumologista Andreas Diacon, professor na universidade sul-africana de Stellenbosch que é o principal responsável pelo ensaio clínico, acredita que estamos perante a perspectiva de uma forma mais eficaz e mais rápida de travar a doença.

A nova combinação terá ainda a vantagem de responder a vários tipos de tuberculose, incluindo algumas formas resistentes, o que, segundo Diacon, poderá simplificar estes tratamentos à escala mundial.