Medicina & Arte

sexta-feira, janeiro 15, 2010

POESIA

Olho-te
e vejo sem querer ver
como entre sorrisos
e palavras soltas
te foste perdendo em ti
Olho-te
e, o teu silêncio
deixou de fazer barulho em mim
ignoro o teu suplício
entrego-te à sorte
de uma viagem sem fim
Olho-te
e o teu olhar
espelho da tua alma
que nunca soube mentir
confirmou o teu de desejo de mim
Olho-te
e, em ti vejo
que a luz do meu caminhar
vai cedendo à loucura
do meu amar à pressa
sem rédeas a controlar.

FLORBELA spanca