Medicina & Arte

sábado, dezembro 19, 2009

POESIA

Não sei de mim,
perdi-me em encontros e desencontros
em promessas e desencantos,
envolveste-me na tua teia
que me sufoca
que me magoa
que me faz gritar, e chorar amargamente
a dor de não te ter
perdi-me nas trevas dos meus pensamentos
que esmagam o meu coração,
nas pedras deste deserto tão árido
que me empurram para o abismo,
Não sei de mim,
estou só, ainda te chamo
arrepios de frio gelam a minha alma ardente de ti
solto-me
a brisa limpa-me as lágrimas
o cabelo solta-se
e deixo-me voar
do alto do penhasco ainda agora tão agreste e gélido...
deixou de ser tortuoso para me aconchegar
suavemente numa doce enxerga.

FLORBELA spanca