Medicina & Arte

quinta-feira, dezembro 17, 2009

POESIA

Vem,
que te espero com loucura
as mãos não param de te querer
apertam-se na ânsia da tua demora,
Vem
que te espero em festa
numa alegria sem fim
vesti a túnica encantada, de jasmim perfumada
Vem
o luar é traz promessas, de um novo madrugar
os pirilampos alegraram a noite
e, as cigarras cantam a dúvida da tua chegada
Vem
cavaleiro andante
que te espero com a dor
de uma dulcineia imaginada
vem que preciso de chorar em ti
as penas de um longo esperar incerto.

FLORBELA spanca