Medicina & Arte

terça-feira, março 02, 2010

POESIA

No silêncio de mim,
na calmaria que atravessa o meu ser
reencontro a matriz
que gere a minha vida
e, nesse silêncio
que faz crescer o Universo em mim
solta-se a liberdade,
abstraindo-me do peso da matéria que ainda sou,
soltando-me fisicamente das vontades
que teimosamente ainda me regem
e assim posso crescer num outro tempo
num outro lugar
e aprendo a amar
na intensidade da Criação.

FLOR BELA