Medicina & Arte

terça-feira, janeiro 06, 2009

SAÚDE

Os produtos “light” conduzem inevitavelmente à diminuição da ingestão calórica.

Mito. Segundo as mais recentes directrizes Europeias, à designação de "light" (leve) deve corresponder no alimento uma redução mínima de 30% no teor de um dos nutrientes calóricos. Contudo, isto não implica necessariamente que o valor calórico total seja reduzido. (...)

Por exemplo, no caso da redução de gordura, alguns produtos têm as mesmas ou mais calorias que as alternativas “não light”, pois o açúcar é utilizado em substituição da gordura para aumentar a palatabilidade. No caso da redução de açúcar e substituição por adoçantes não-calóricos (ou menos calóricos), existe de facto uma redução do teor calórico total, o que pode ser útil ao controlo do peso. Deve assinalar-se que muitas pessoas consideram os produtos “light” ignorando a informação nutricional contida na embalagem e também que pode existir uma tendência para o abuso do consumo destes produtos por se julgar que se podem consumir mais do que os seus homólogos “não light”.