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domingo, junho 03, 2012

E ESTA?



Presidente sírio no Parlamento

Assad diz que a Síria vive momento crítico e é vítima do exterior

03.06.2012 - 09:45 Por Agências, PÚBLICO
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O discurso de Assad foi transmitido pela televisão síriaO discurso de Assad foi transmitido pela televisão síria (AFP)
 O Presidente sírio discursou neste domingo no Parlamento de Damasco, onde afirmou que o país enfrenta um “plano de destruição” conduzido pelo exterior. Bashar Al-Assad considerou que a Síria é vítima de um complô e de “terrorismo”, que, disse, continua a aumentar.
O discurso de Assad, transmitido pela televisão síria, acontece depois dos apelos dos rebeldes ao cessar-fogo e de os países árabes terem pedido um fortalecimento da missão da ONU na Síria na sequência do massacre de Houla.

O líder do regime não fez, no entanto, qualquer referência à revolta popular que começou em Março do ano passado. Segundo o relato da AFP, Assad defendeu que o regime “tentou todos os meios políticos” para travar o “terrorismo” a que se referiu, mas acrescentou que a Síria enfrenta “uma verdadeira guerra conduzida pelo exterior”.

O Parlamento fez um minuto de silêncio antes de o chefe da assembleia, Jihad al-Laham, começar a falar.

O discurso de Assad acontece numa altura em que o enviado da ONU para a Síria, Kofi Annan, diz que o país está a resvalar para uma “guerra total” e quando a Liga Árabe pediu que a missão das Nações Unidas seja fortalecida em termos de pessoal e de poder para proteger os civis.

Num dos seus primeiros discursos transmitidos na televisão oficial, em Janeiro, Assad acusou a comunidade internacional de “conspirar” contra a Síria e, no último mês, afirmou que o país seria capaz de “sair da crise”.

As forças militares e as milícias associadas, acusadas de terem cometido o massacre de mais de 100 pessoas em Houla, podem ser visadas com processos por crimes contra a humanidade. O aviso foi deixado na sexta-feira pela alta comissária das Nações Unidas, Navi Pillay. Ontem, o Departamento de Estado dos EUA publicou imagens de satélite mostrando valas comuns na cidade de Houla.

No Parlamento, o Presidente sírio negou ainda que o seu regime tivesse qualquer responsabilidade no massacre de Houla, em que foram mortas mais de 100 pessoas, quase metade delas crianças. Nem “monstros” seriam capazes de cometer esse crime, disse Assad.

Foi na sequência do massacre de Houla que a Liga Árabe pediu mais poder da missão da ONU. Os rebeldes sírios exigiram ao regime que aplique rigorosamente o cessar-fogo patrocinado por Kofi Annan. E em paralelo com a posição da Liga Árabe, o Qatar pediu para Kofi Annan estabelecer um calendário claro de aplicação do seu plano no país.

Mais de 13 mil pessoas, na sua maioria civis, foram mortas desde o início da revolta popular, em Março, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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