posted by Pedro Henriques at 7:39 da manhã
SONETO DO AMIGOEnfim,depois de tanto erro passadoTantas retaliações, tanto perigoEis que ressurge noutro o velho amigoNunca perdido, sempre reencontrado.É bom sentá-lo novamente ao ladoCom olhos que contêm o olhar antigoSempre comigo um pouco atribuladoE como sempre singular comigo.Um bicho igual a mim, simples e humanoSabendo se mover e comoverE a disfarçar com o meu próprio engano.O amigo: um ser que a vida não explicaQue só se se vai ao ver outro nascerE o espelho de minha alma multiplica...Vinicius de Moraes
By luiza ramos veiga, at 11:19 da manhã
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SONETO DO AMIGO
Enfim,depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
By luiza ramos veiga, at 11:19 da manhã
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