POESIA
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido,Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
-Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto «Era uma vez...»
FLORBELA ESPANCA.
Das horas más que tens vivido,Amor!
E para as tuas chagas o unguento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
-Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto «Era uma vez...»
FLORBELA ESPANCA.
1 Comments:
QUEM É QUE NÃO TEM DORES?AS DORES, pequenas ou GRANDES, SÃO SEMPRE DORES E QUASE SEMPRE NÃO HÁ LENITIVO NA BOTICA.SÓ PASSARÃO QUANDO PARTIRMOS PARA A ILHA!NO ATLÂNTICO?OU NO PACIFICO?
By Pedro Henriques, at 11:30 da manhã
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