Medicina & Arte

domingo, março 06, 2011

POESIA

Desfaz-se
em espuma
a onda fria da espera
desfaz-se
em sal
o eco do teu nome


Desfaz-se o tempo
e o sonho e o vento
tudo se desfaz
assim tão devagar


E a gaivota
rasando o poente
com asas de luz
não sabe
que desfaz
em mim o silêncio
Não sabe
que me afogo
no sargaço da memória
Não sabe
que me enterro
no poente da saudade