POESIA
não sei o que faço!
o que faço para viver com a minha alma
oculta que vive comigo,
que se deita ao meu lado,
e que cruamente lança verdades dentro de mim.
posso viver assim?
uma alma de espinhos
muito compridos que estoiram as minhas bolhas de ilusão,
como se a alma estivesse gravada na palma de minha mão.
agarrada...sugando...
a minha alma faz me desprender as coisas que eu quero esquecer...
eu, louca desvairada, mexo e remexo na intimidades desta alma,
de mil cores,de mil facetas, mil tristezas.
nesta alma,
as faces são muitas,
com outras vozes, outros amores, outros desamores, outros prazeres e com muitas feridas.
nem todas cicatrizadas.
era bom ter um camarim, cheio de pós e purpurinas, para disfarçar esta alma.
pois é..não sei como encará la,
tão dividida,
como deitá la fora de vez da minha vida?
sinto como se constantemente lhe estivesse a acenar um adeus
imaginário,
real,
não sei!
a minha alma não sabe quando partir,
não me deixar respirar,
e
divide em mim o meu coração...
(MARIA)
o que faço para viver com a minha alma
oculta que vive comigo,
que se deita ao meu lado,
e que cruamente lança verdades dentro de mim.
posso viver assim?
uma alma de espinhos
muito compridos que estoiram as minhas bolhas de ilusão,
como se a alma estivesse gravada na palma de minha mão.
agarrada...sugando...
a minha alma faz me desprender as coisas que eu quero esquecer...
eu, louca desvairada, mexo e remexo na intimidades desta alma,
de mil cores,de mil facetas, mil tristezas.
nesta alma,
as faces são muitas,
com outras vozes, outros amores, outros desamores, outros prazeres e com muitas feridas.
nem todas cicatrizadas.
era bom ter um camarim, cheio de pós e purpurinas, para disfarçar esta alma.
pois é..não sei como encará la,
tão dividida,
como deitá la fora de vez da minha vida?
sinto como se constantemente lhe estivesse a acenar um adeus
imaginário,
real,
não sei!
a minha alma não sabe quando partir,
não me deixar respirar,
e
divide em mim o meu coração...
(MARIA)
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