POESIA
OS CÃES DA INFÃNCIA
São os cães da infãncia os cães dementes
ladrando-me às canelas do passado
cães mordendo-me a vida com os dentes
ferrados no meu sexo atormentado.
Paguei cada minuto do presente
com vergões de amor próprio vergastado
porém só fala quem se não consente
vencido temeroso ou amarrado.
Contra os cães uivo.Não me fico assim.
Não tenho pai nem mãe.Nasci de mim
macho e fêmea gerando o desespero.
Lutar é tudo quanto sou capaz.
Não me pari para viver em paz.
Tudo o que eu sou é menos do que eu quero.
São os cães da infãncia os cães dementes
ladrando-me às canelas do passado
cães mordendo-me a vida com os dentes
ferrados no meu sexo atormentado.
Paguei cada minuto do presente
com vergões de amor próprio vergastado
porém só fala quem se não consente
vencido temeroso ou amarrado.
Contra os cães uivo.Não me fico assim.
Não tenho pai nem mãe.Nasci de mim
macho e fêmea gerando o desespero.
Lutar é tudo quanto sou capaz.
Não me pari para viver em paz.
Tudo o que eu sou é menos do que eu quero.
1 Comments:
CONTRA OS CANHÕES MARCHAR,MARCHAR!...
By Pedro Henriques, at 4:25 da manhã
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